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- Pseudo-história e o Efeito Dunning Kruger
Na internet cruzamos diversas vezes com propositores e defensores da história/arqueologia alternativa. Eles se embasam em alguns pontos para afirmar que o consenso histórico está produzindo mentiras, que os professores acadêmicos estão errados, e mentindo sobre a "Verdadeira História da Humanidade". Neste estudo, analisaremos alguns destes pontos. Na área histórica e arqueológica, existe desinformação em todas os cantos, em livros, no Youtube, no Netflix e outros. A pseudo-história é uma narrativa falsa ou distorcida da história que é apresentada como verdadeira. Isso pode incluir teorias conspiratórias, negacionismo, alegações de que civilizações antigas eram muito mais avançadas tecnologicamente do que pensamos, entre outras coisas. Aqueles que propagam a pseudo-história muitas vezes se baseiam em evidências fracas e questionáveis, mas são capazes de persuadir outros por meio de retórica hábil e se aproveitando da falta de conhecimento de causa do público. Levando o parágrafo acima em consideração, conheceremos o efeitos Dunning Kruger, que afirmo com categoria, está presente em 90% do público. Afirmo pois já comprovei tal fato de acordo com minha página @contextologia no Instagram, a qual conto com mais de 12.000 inscritos. É nítido que a grande maioria do público, pertencente as mais diversas áreas profissionais, as vezes quer saber mais do que o profissional que trabalha com aquele assunto diariamente. O efeito Dunning-Kruger é um fenômeno psicológico em que pessoas com pouco conhecimento ou habilidade em uma determinada área tendem a superestimar sua competência e habilidade nessa área. Essa superestimação geralmente ocorre porque as pessoas não têm conhecimento suficiente para reconhecer suas próprias limitações, o que pode ser especialmente perigoso quando aplicado à história e arqueologia. Este fenômeno psicológico torna as pessoas mais suscetíveis à "pseudagens", aqueles que sabem pouco sobre um assunto, mas acreditam que têm conhecimento suficiente, serão facilmente persuadidos por argumentos enganosos ou teorias conspiratórias que parecem explicar tudo. Eles não têm expertise para reconhecer os problemas com essas hipóteses fracas, ou para entender como os historiadores e arqueólogos profissionais abordam as evidências, e pelo que percebi, muitos nem sequer entendem o que é uma evidência, e acabam confundindo com inevidência. A propagação da pseudo-história pode ter consequências graves para a sociedade. Em primeiro lugar, a disseminação de informações falsas pode levar a decisões erradas ou prejudiciais. Por exemplo, se as pessoas acreditam que o Holocausto nunca ocorreu, elas podem não levar a sério as ameaças de genocídio ou não se preocupar em proteger minorias vulneráveis. Da mesma forma, se as pessoas acreditam em teorias da conspiração sobre vacinas, elas podem optar por não se vacinar, colocando a si mesmas e a outras pessoas em risco de doenças graves. Como vemos, não é só na história e na arqueologia que existe a famosa "pseudagem", mas em todas as áreas, principalmente na Ciência. Além disso, a propagação da pseudociência pode minar a confiança nas instituições e científicas, e no caso da história, minar a confiança nas universidades e laboratórios que trabalham há séculos para nos trazer as informações mais seguras e confiáveis sobre o passado que temos. Se as pessoas passam a acreditar que as instituições estão escondendo a verdade, elas se sentirão alienadas e desconfiadas em relação aos dados que a humanidade colheu por tanto tempo, e isso pode levar a um declínio na participação cívica, na cooperação social e na disposição das pessoas de se envolver em questões acadêmicas, e consequentemente, teremos um futuro com mais informações falsas do que temos hoje. Imagine, se mesmo com todos os filtros e métodos científicos, ainda existem livros de ficção que são levados como verdade por muitos leitores, imagina se não houvessem tais filtros? Estaríamos buscando fadas, orcs e goblins em nossas florestas, pois, quem iria filtrar e separar o mito/ficção da realidade? Infelizmente, a Internet tornou muito fácil para os propagadores da pseudo-história alcançarem grandes audiências. Aqueles que desejam disseminar informações falsas podem criar sites ou vídeos atraentes que parecem credíveis e convincentes, mas são na verdade baseados em falácias questionáveis ou falsas e aqueles que estão menos familiarizados com a história são facilmente convencidos por esses argumentos. Para combater a pseudo-história, os historiadores profissionais precisam continuar a trabalhar para expandir o conhecimento sobre o passado, divulgando novas descobertas e ajudando a identificar e corrigir informações falsas, porém, você que não é historiador, também pode ajudar nesta batalha contra a desinformação! Abaixo estão algumas estratégias eficazes que podem ajudar a prevenir a disseminação de informações falsas e a ajudar na promoção da compreensão mais precisa da história. Educação: A educação é a chave para combater a pseudo-história. É importante ensinar aos jovens as habilidades necessárias para avaliar a qualidade e a confiabilidade das informações que encontram. Isso inclui ensiná-los a distinguir entre fontes confiáveis e não confiáveis, a pesquisar informações por conta própria e a avaliar criticamente as informações que encontram, você não precisa ser professor ou historiador para fazer isso, sendo uma pai, mãe, irmão ou amigo, você já pode fazer isso por alguém. Revisão por pares: A revisão por pares é um processo importante para garantir a precisão da informação. Aqueles que se dedicam à pesquisa e ensino da história devem publicar seus trabalhos em periódicos revisados por pares e livros acadêmicos. Dessa forma, a informação é avaliada e verificada por outros especialistas no campo. Se você não é acadêmico, não existem problema, a revisão por pares pode ser feita entre você e um amigo, basta a dupla combinar de pesquisar o resultado final de suas pesquisas separadamente, e após isto, reunir-se e apresentar os dados colhidos. O que bater nos dois, passa na revisão em pares, o que não bater, não passa. Jornalismo de qualidade: O jornalismo responsável e de qualidade é essencial para garantir que as informações sejam precisas e confiáveis. Os jornalistas devem ser críticos ao avaliar fontes e informações, e devem sempre verificar os fatos antes de publicá-los, porém, sabemos que a maioria deles prefere manchetes sensacionalistas, pois sabem que atrairão mais público. Aqui não queremos quantidade, sim qualidade. Combater a desinformação online: A desinformação online é uma grande fonte de pseudo-história. É importante que as plataformas de mídia social e outras empresas de tecnologia trabalhem para combater a desinformação online. Isso pode ser feito por meio de algoritmos que identificam informações falsas ou por meio de equipes de revisão humana, porém, você também, como usuário de tais redes sociais, pode e deve combater a desinformação, afinal, será o conhecimento de seus filhos que estará em jogo se você não o fizer. Promover a alfabetização midiática: A alfabetização midiática é a capacidade de avaliar criticamente a mídia e entender como ela funciona. Ensinar alfabetização midiática pode ajudar as pessoas a avaliar as informações que encontram, a entender como as informações são apresentadas e a reconhecer a desinformação. Desafiar a pseudo-história: É importante desafiar a pseudo-história quando ela aparece. Isso pode ser feito por meio de fóruns públicos, como debates, palestras e fóruns online. É importante que as pessoas sejam capazes de apresentar fatos e evidências para apoiar suas posições e desafiar as informações falsas, consequentemente, mostrando ao público que tal hipótese não se sustenta, sequer utiliza o método científico. Valorizar a história e seus profissionais: É importante valorizar a história e os profissionais que se dedicam à pesquisa e ensino dela. Isso pode ser feito por meio do apoio à pesquisa acadêmica, ao ensino da história nas escolas e à promoção da conscientização sobre a importância da história na compreensão do mundo. Último ponto e mais importante de todos: Não se deixe levar pelo efeito Dunning Kruger! Entenda suas limitações, aceite que alguém que trabalha diariamente com um assunto, óbvia e logicamente tem mais conhecimento neste assunto do que você, que apenas gosta de ler ou ver alguns vídeos no youtube sobre o assunto. Não passe vergonha achando que lendo alguns livros ou vendo alguns vídeos, você chegou a uma conclusão perfeita e correta, e que milhares de experts que se dedicaram somente a este estudo ao longo de décadas, estão errados. Se você tem uma doença, procura um médico. Se quer construir um prédio, procura um engenheiro. Se seu carro deu problema, procura um mecânico. Por que você acha que, ao se tratar da história seria diferente? Por que você não precisaria do profissional da área, ou até pior, por que você acharia que entende mais do que o próprio profissional? Sim, existem alguns "profissionais" que não se encaixam nisso, historiadores e arqueólogos que são mais "pseudistas" que um leigo no assunto, porém, como sabemos, estas são exceções á regra, e elas acontecem em todas as áreas, inclusive nas citadas anteriormente, como medicina, engenharia e afins, por isso, é seu dever analisar os trabalhos deles de acordo com os resultados, e isso também deve ser feito na área histórica. Em resumo, é seu dever pesquisar o que você se interessa, pelo menos ao ponto de ter conhecimento para gerar o senso crítico que lhe ajudará a saber se você está falando com um historiador profissional e embasado de verdade, ou se está falando com um "tio" pseudopesquisador da internet. Siga minha página: @Contextologia no Instagram, onde publico pesquisas e curiosidades históricas.
- Yajuj e Majuj : A visão Islâmica de Gogue e Magogue
Gogue e Magogue possui tantos morfismos ao longo da história, pois desde séculos e séculos nos idos anos de AEC, passando pelos contos Bíblicos, atravessando anos e anos até os Citas, os Mongóis e Império Islâmico ( Yājūj e Mājūj ), estão sempre reinventando essa narrativa profética. No entanto, quem sabe agora, venha para valer e realização dessa profecia, lá pelos lados da área que compreende o Mar Negro/Cáspio e adjacências, remetendo aos conflitos que cerceiam atualmente nessa questão Ucrânia / Rússia, como o preparo do sonho islâmico Kizil Elma e Setorização para estabelecimento de uma regional da NOM, visto que o temor NOVA ORDEM é tão antiga e era, e é comumente usada, desde o Império Turcomano dos Seljúcidas!!!! A profecia das religiões abrahamicas, virá para valer dessa vez ? O mapa dos Bórgia , é um mapa-múndi gravado em cobre, provavelmente datado de 1430 EC, e mostra Gog e Magog, identificados como judeus confinados e que são mostrados à esquerda, representando o extremo oriente. No final do século 18, o artefato chegou a um antiquário, de onde passou a fazer parte da coleção do cardeal Stefano Borgia, dai o nome do mapa. No entanto, nada sobre a autoria do mapa de Borgia é conhecido. ANTES DE CONTINUAR A LER ESSE ARTIGO, É VITAL e IMPORTANTE LER O ARTIGO ANTERIOR DE LINK LOGO ABAIXO! https://www.arqueohistoria.com.br/post/kizil-elma-o-sonho-da-maça-dourada-e-a-unificação-do-mundo-islâmico-turanismo Uma parte do Islã é historicamente uma coisa só com os ortodoxos russos. O verdadeiro Kizil, advém da narrativa de GOGUE e MAGOGE e o conto ISLAMICO de Yājūj e Mājūj nas terras do MAR NEGRO e MAR CÁSPIO. Gogue e Magogue, de acordo com o profeta bíblico Ezequiel, são exércitos dos inimigos finais do povo judeu, os quais invadiriam a terra de Israel logo antes da volta de Jesus. Embora os mestres de profecia hoje se apeguem à ideia de que a Batalha de Gogue e Magogue é uma batalha preliminar e distinta da Batalha do Armagedom, essa convicção é de fato uma opinião relativamente nova e minoritária dentro da história da igreja. Considere a seguinte pesquisa parcial sobre as opiniões de teólogos, tanto cristãos quanto judeus, que há muito esperavam que os exércitos anticristãos de Gogue e Magogue viriam da terra da Turquia: Yājūj e Mājūj VAMOS ENTENDER !!! BOA LEITURA!👇🏼👇🏼👇🏼 GOG e MAGOG nas escatologias, Judaicas, Cristãs e Islâmicas. Gog e Magog aparecem na Bíblia e no Alcorão como indivíduos, tribos ou terras. Em Ezequiel 38 , Gog é um indivíduo e Magog é sua terra; em Gênesis 10, Magog é um homem e é um ancestral homônimo de uma nação, mas nenhum Gog é mencionado. Na época de Apocalipse 20:8, a tradição judaica há muito havia mudado o "Gogue de Magog" em "Gog e Magog". A profecia de Gog deve ser cumprida na aproximação do que é chamado de " fim dos dias ", mas não necessariamente, o fim do mundo. Na escatologia judaica, Gog e Magog são como inimigos a serem derrotados pelo Messias, e assim, se iniciaria o início da era do Messias. Já em uma visão dentro do Cristianismo, é bem mais apocalíptica, torna Gogue e Magogue, indicando nações em vez de indivíduos, que são aliados de Satanás contra Deus no final do milênio, conforme descrito no Livro do Apocalipse 13. Uma lenda foi anexada a Gog e Magog na época do período romano, de que os Portões de Alexandre foram erguidos por Alexandre, o Grande, para repelir a tribo. O historiador judeu romanizado Flavio Josefo, os conhecia como uma nação descendente de Magogue, o Jafetita, (povo dessedente Jafé, um dos filhos de Noé) como no Gênesis , e explicou que eram os citas. A Cítia foi uma região na Eurásia habitada na Antiguidade por um grupo de povos iranianos falantes de línguas iranianas conhecidos como citas, entre o século VIII AEC. e II EC. A localização e extensão da Cítia (Scythia), varia com o tempo, da região dos Montes Altai, onde as fronteiras de Mongólia, China, Rússia e Cazaquistão se encontram à região do baixo Danúbio na Bulgária. Nas mãos dos primeiros escritores cristãos, eles se tornaram hordas apocalípticas, no entanto, ao longo da Idade Média , eles foram identificados como vikings , hunos , khazares , mongóis , turanianos ou outros nômades, ou mesmo, as Dez Tribos Perdidas de Israel . Os citas são mencionados na Bíblia, no capítulo 38 do livro de Ezequiel e nesta passagem da Bíblia, o profeta usa o nome hebraico Magogue. O historiador judeu romanizado, Flávio Josefo, diz que os magoguitas eram chamados de citas pelo gregos (Antiguidades dos judeus 1.6.1) Conforme já disse acima, uma lenda foi anexada a Gog e Magog na época do período romano, de que os Portões de Alexandre foram erguidos por Alexandre, o Grande, para repelir a tribo, sendo que tais "Portões de Alexandre", também conhecido como Portas do Cáspio, eram várias passagens nas montanhas que passaram a ser associadas a Alexandre, o Grande e estão localizados entre as fronteiras da Partia e Citia, vide mapa acima. Esses portões foram supostamente transformados em um muro construído por Alexandre no Cáucaso para manter as nações apocalípticas de Gog e Magog. Uma história semelhante também aparece no Alcorão, Surat al-Kahf 83–98. O Alcorão descreve uma figura conhecida como Dhu al-Qarnayn, tradicionalmente considerada como sendo o Alexandre, o Grande, que construiu uma parede de ferro entre duas montanhas para defender o povo de Yajuj e Majuj Assim sendo, a lenda de Gog e Magog e os portões também foram interpolados nos romances de Alexandre e projetados para serem uma barreira contra os citas. Essas referências ocorrem em duas obras distintas, sendo em A Guerra Judaica que afirma que os portões de ferro que Alexandre ergueu eram controlados pelo rei da Hircânia (no extremo sul do Mar Cáspio), e permitia a passagem dos portões para os alanos (a quem Josefo considerava uma tribo cita) e que resultou no saque da Média. Já a segunda obra que Josefo menciona, é em Antiguidades dos Judeus, com duas passagens relevantes, sendo uma dando a ascendência dos citas como descendentes de Magogue, filho de Jafé , e outra que se refere aos Portões do Cáspio sendo violados pelos citas aliados de Tibério durante a Guerra Armênia. De acordo com uma interpretação, "Goth e Magothy" são os reis das nações impuras que Alexandre conduziu por uma passagem na montanha e impediu de cruzar sua nova muralha. Diz-se que Gog e Magog se envolvem em canibalismo humano nos romances e na literatura derivada e também foram representados em mapas cosmológicos medievais, ou mappae mundi , às vezes ao lado da parede de Alexandre. IMPORTANTE : A fusão de Gog e Magog com a lenda de Alexandre e os Portões de Ferro foi disseminada por todo o Oriente Próximo nos primeiros séculos da era cristã e islâmica. Eles aparecem no Alcorão no capítulo Al-Kahf como Yajuj e Majuj, tribos primitivas e imorais que foram separadas e isoladas por Dhu al-Qarnayn ("Ele dos Dois Chifres") que é mencionado no Alcorão como um grande governante justo e conquistador. ENTENDA!! VIDEO EXCLUSIVO LEGENDADO ARQUEOHISTORIA. CREDITOS: THE BELIEVER O vídeo completo não está disponível; foi ocultado pelo canal The Believer por razões desconhecidas, porém, podemos pensar em vários motivos e quem sabe, um desses motivos, seja a iminente realização dessa profecia. Fiquem com um Vídeo do mesmo canal, que complementa tudo que foi exposto aqui. Ative a tradução nas opções do vídeo ! NOTA DO AUTOR. Portanto, a narrativa profética de Gogue e Magogue ou Yājūj e Mājūj, não é apenas um episódio nos livros religiosos e inserida dentro das crenças Judaicas, Cristãs e Islâmicas. Quando o Sol se encontrar com a Lua e com a Estrela, sabei que é chegado o fim. "Quando vos afirmarem: “Paz e segurança!”, eis que repentina destruição se precipitará sobre eles, assim como “as dores de parto” tomam uma mulher grávida, e de forma alguma encontrarão escape." 1 Tessalonicenses 5:3 Tanto a Turquia, quanto Rússia e Israel, carregam em si, desde a Religião até a Política, essa narrativa profética, pois tudo está intrinsicamente ligado. Qualquer ação politica, carrega em si a narrativa religiosa por detrás, que vem de séculos e séculos até os dias atuais. O Oriente sempre foi movido pelas crenças religiosas; de Suméria, Acádia, Assíria, Babilonia em diante, não há sequer, um povo ou nação que não tenha tido em sua história, uma forte influencia sob esse contexto Religião <> Política <> Religião. Já o Ocidente, e especialmente, as nações mais novas, são incautas nesse saber, contudo, necessitam urgentemente ter esse conhecimento para que uma possível consagração dessa profecia, não as tome de surpresa. Grande concentração de muçulmanos em 23/04/23 na cidade de Moscou, marcando o fim do Ramadã, a época mais sagrada do ano do ISLAMISMO. O dia também foi marcado por protestos na capital russa, devido à um impasse que impede a construção de uma mesquita para 60 mil pessoas. Isso levou os combatentes chechenos de Kadyrov (que são muçulmanos,) a dizerem que se a mesquita não for construída, eles deixarão de lutar contra os ucranianos e voltarão as suas armas contra as forças russas na Ucrânia. LEIA TAMBÉM ! https://www.arqueohistoria.com.br/post/dajjal-o-messias-impostor-do-islamismo-anticristo DAJJAL - O Messias Impostor do Islamismo (Anticristo). E ai, pessoal? Gostaram desse artigo? Minha pagina no Instagram -- Aletheia Ágora em http://instagram/aletheia_agora Adquira de forma avulsa ou assinatura 6 edições bimestrais do ALMANAQUE ARQUEOHISTÓRIA em https://www.arqueohistoria.com.br/shop Deixa seus comentários lá no Aletheia Ágora !! Obrigado pela leitura e até o próximo POST Um abraço FLAVIO AMATTI FILHO https://www.instagram.com/aletheia_agora/ Bibliografia, Fontes e Referencias: https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADtia https://en.wikipedia.org/wiki/G%C3%B6kt%C3%BCrks Anderson, Andrew Runni (1932). Alexander's Gate, Gog e Magog: E as nações fechadas . Academia Medieval da América . ISBN 9780910956079. Boe, Sverre (2001). Gogue e Magogue: Ezequiel 38–39 como pretexto para Apocalipse 19,17–21 e 20,7–10 . Mohr Siebeck . ISBN 9783161475207. Buitenwerf, Rieuwerd (2007). "A Tradição Gog e Magog em Apocalipse 20:8" . In de Jonge, HJ; Tromp, Johannes (eds.). O Livro de Ezequiel e sua Influência . Editora Ashgate . ISBN 9780754655831. Michael, Ian (1982), "Typological Problems in Medieval Alexander Literature: The Enclosure of Gog and Magog" , The Medieval Alexander Legend and Romance Epic: Essays in Honor of David JA Ross , Kraus International Publication, pp. 131–147, ISBN 9780527626006 Tooman, William A. (2011). 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("Os indo-gregos de Cabul impediram o avanço dos sacas e lhes forçaram a se deslocar para oeste, na direção de Herate, e de lá para o Sistão. Este país recebeu o nome de Sacastão, em sua homenagem. ↑ Hathaway, Jane. A Tale of Two Factions: Myth, Memory, and Identity in Ottoman Egypt and Yemen. SUNY Press, 2003. Citação: "Sistan (Sakastan) takes its name from the Scythians" ("Sistão (Sacastão) recebeu seu nome a partir dos citas.") ↑ Pritsak 1991, p. 1857-1858.
- Kizil Elma: O Sonho da Maçã Dourada e a Unificação do Mundo Islâmico (turanismo)
Turan vem de Turanismo — O ideal de unir todos os turcos do mundo Para entender o contexto desse artigo, é importante ver os dois artigos abaixo que apresentam a origem e islamização dos povos turcomanos. Hassan-i Sabbah - O velho da montanha de Alamut-A Ordem do Assassinos e a conexão com os Cruzados #1 https://www.arqueohistoria.com.br/post/hassan-i-sabbah-o-velho-da-montanha-de-alamut-a-ordem-do-assassinos-e-a-conexão-com-os-cruzados-1 Hassan-i Sabbah - O velho da montanha de Alamut-A Ordem do Assassinos e a conexão com os Cruzados #2 https://www.arqueohistoria.com.br/post/hassan-i-sabbah-o-velho-da-montanha-de-alamut-a-ordem-do-assassinos-e-a-conexão-com-os-cruzados-2 Há pouco mais de um ano atrás, tinhamos esse cenário ! Naquela, época a questão que fazia. Quem é o CURINGA? DICA: Se sentiu incomodado com esse recente ataque estratégico e Proposital de Israel a Síria. https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2022/02/24/ataque-aereo-israelense-mata-seis-combatentes-pro-governo-na-siria.htm ATUALMENTE: Presidente da Turquia pede união do mundo islâmico contra Israel - Vista Pátria (vistapatria.com.br) ENTENDENDO O CONTEXTO HISTÓRICO - KIZIL ELMA. A tomada de Constantinopla segundo a profecia KIZIL - A Maçã Dourada (ou vermelha), ocorreu, após um longo sítio, exatamente na noite de um eclipse total e Lua De Sangue. A profecia ( escrita na “canetinha bic” por agentes turcos e sugerida pelos agentes venezianos) daria a fé suficiente para que o pelotão dos janízeros ( soldados da elite turca, composta por crianças cristãs sequestradas de suas famílias, criadas hipnotizadas para dar sua vida pelos objetivos do Sultão) fizessem seu sacrifício final. Como os senhores do poder mundial sempre se fizeram valer da astroteologia como força propulsora das massas, seja apenas inventada nos textos criados para serem chamados de sagrados, ou geradora de fé suicida nas tropas, talvez seja a hora do derradeiro KIZIL ELMA entrar em vigor !? Mas afinal, o que é uma maçã vermelha ou Kizil Elma? diz o provérbio turco. Kizil Elma são “os ideais ou sonhos que se afastam à medida que são pensados, mas se tornam mais atraentes à medida que se afastam”. Se simplificarmos ainda mais o conceito; “Podemos dizer que é o estado simbolizado da unidade ideal da nação turca”. Como conceito simbólico; “O Crescente Vermelho foi representado de diferentes maneiras pelos turcos, e às vezes era uma cidade, às vezes um trono, ou uma esfera vermelha brilhante feita de ouro maciço, representando a dominação do mundo. Este globo de ouro era às vezes expresso como sinal de vitória, às vezes como símbolo de dominação e às vezes como símbolo das terras que foram alvo de conquista. A maçã vermelha é um símbolo. É uma meta a ser alcançada, um caminho a ser percorrido, um desejo de estabelecer uma administração justa. Vemos que os ideais são simbolizados no conceito de Kizil Elma. Nihal ATSIZ explica por que a palavra "Kizil Elma" foi escolhida da seguinte forma; “Não sabemos por que os turcos chamavam seus ideais de 'vermelho vermelho', no entanto, a pureza e naturalidade desse nome é significativa para mostrar que o ideal turco é muito antigo. O nome Kizil Elma deve mostrar que o ideal nasceu entre as pessoas antes dos intelectuais.” Também é um fato que o conceito de maçã kizil foi criado pela nação turca por completo, ja que se observarmos o percurso histórico do conceito de maçã vermelha e seu significado, veremos que podemos examiná-lo em dois períodos. Se olharmos para a classificação dos historiadores da história turca como história turca pré-islâmica e história turca pós-islâmica, podemos dizer que essa distinção é geralmente aceita. O fato de os turcos terem completado o processo de nacionalização com o Islã deu ao conceito de Maçã Vermelha um significado semelhante. Ao mesmo tempo, o Islã ganhou um novo espírito de conquista. A resposta que daríamos à pergunta sobre o que é uma Maçã Vermelha antes do Islã seria: "Conquistar desde o lugar onde o sol nasce até o lugar onde se põe". Nossa resposta à pergunta sobre o que é a Maçã Vermelha pós-islâmica, seria: "Dar ordem ao mundo e trabalhar por causa de Deus". Os alvos de maçã vermelha mencionados acima eram vistos como um ideal nacional e alcançá-los tornou-se o objetivo comum da nação turca. Além das definições feitas hoje para Kızıl Elma, que é um ideal nacional, diferentes definições foram feitas em nossa história. Após a conquista de Istambul (Constantinopla em 1453, após um eclipse), Kızıl elma foi definida como a bola de ouro no altar da igreja de Saint-Pierre em Roma. Suleiman, o Magnífico, à pergunta 'Onde está a Cruz Vermelha?'; Sua resposta como “primeiro Viena, depois Roma” mostra claramente as diferentes interpretações feitas sobre Kızıl Elma. A ROMÃ DOURADA em frente ao COLISEU. Romã – descende, por via vulgar, do latim mala romana («maçã romana») e também vem do arabismo descendente do termo rummān («romã»), que deriva da raiz protossemita *r-m-(-n) («romã»). Isso tornaria a palavra cognata do hebraico rimmon («romã») Kizil 🍏 A maçã vermelha / dourada é um evento mitológico? O Hoje e a Maçã Vermelha Pessoas sem ideais apenas sonham com valores em que não acreditam e se convenceram de que não alcançarão o que imaginam. O idealista, por outro lado, está esperançoso pelos valores em que acredita, não sonha. Ele tem certeza de que o que ele espera se tornará realidade um dia. A sociedade não responde quando perguntada onde atualmente está a Maçã Vermelha. Enquanto pessoas sem um ideal sonham em fazer um castelo de areia de maçãs vermelhas, por assim dizer, na praia, pessoas cheias de ideais estão construindo o castelo dourado da ordem mundial que estabeleceram. Enquanto isso, os desesperados dão importância às suas paixões pessoais, os esperançosos dão importância às paixões da sociedade em que vivem. Quando consideramos o grau de importância; Os desesperados não podem se unir. Os esperançosos são; proporcionam convivência. Hoje, o conceito de Red Apple não pode atingir seu valor necessário porque as pessoas que fornecem unidade não podem fazer suas vozes serem ouvidas o suficiente. Hoje, dentro das fronteiras da República da Turquia, existem porta-estandartes turco-islâmicos que acreditavam em Kızıl Elma. Os porta-estandartes turco-islâmicos aspiram à ordem do mundo e visam espalhar o grande nome de Alá. Esta é a sua principal Maçã Vermelha, e os passos a serem dados no caminho para este objetivo são; Turan !! O estabelecimento da Turquia nacionalista e da unidade turca ao redor do mundo! O porta-estandarte turco-islâmico nunca está satisfeito com sua posição, ele sempre deseja alcançar um ideal mais alto o mais rápido possível. Ele pode ficar cansado e intimidado pelos ideais que deseja, mas nunca desiste e anseia pelo dia em que seus ideais se unirão. Eles desejam estar entre aqueles que pegam a corda e sempre experimentam a felicidade de fazer parte desta caravana. As massas (!) que não podem ter a Maçã Vermelha são tão indefesas que podem até ver os castelos de areia que constroem desmoronar. Demais para definir um conjunto contra as ondas que chegam... O dia é o dia da Unidade. Hoje é dia de aprender com a história. Hoje é o dia de alcançar a consciência ideal. Hoje é dia de produzir maçãs vermelhas. Hoje é dia de abraçar maçãs vermelhas. O dia não é o dia daqueles que “arruinam” como o cego descreve o elefante quando dizem Maçã Vermelha. Não é dia de quem ri quando diz maçã vermelha. Quando o assunto é maçã vermelha, não é dia de quem fica calado... Kızıl Elma esteve na agenda muitas vezes desde os Oghuzs e embora sua história pareça muito antiga, quando examinamos a história mundial, vemos isso com muita frequência nos seljúcidas e nos otomanos, que encontramos a uma curta distância. De um modo geral, nesses estados, a Maçã Vermelha estava sempre no oeste e segundo os historiadores, a última maçã vermelha foi salvar o único estado islâmico independente do mundo. Como resumo, a Maçã Vermelha não é um incêndio ideal que se extinguiu há milhares de anos; é um ideal que tomou seu lugar nos corações, talvez tenha se tornado obscuro, mas nunca se extinguiu. A Maçã Vermelha estará no coração do turco hoje e em sua mão amanhã. KIZIL ELMA SEGUNDO O MODUS OPERANDI, A QUAL ERDOGAN ESTÁ INCUMBIDO DE EXECUTAR. O LOBO É O SIMBOLO DO TURANISMO ! ASSOCIADO AO SIMBOLOS DOS Göktürks - significa "Celestial Turk", ou às vezes "Blue Turk" ASTANA - CAPITAL DO CAZAQUISTÃO - A CAPITAL DA NOVA ORDEM MUNDIAL. NOTA DO AUTOR !!! Uma parte do Islã é, historicamente, uma coisa só com os ortodoxos russos. O verdadeiro Kizil que advém da narrativa de GOGUE e MAGOGE e o conto ISLAMICO de Yājūj e Mājūj nas terras do MAR NEGRO e MAR CÁSPIO. Gogue e Magogue possui tantos morfismos ao longo da história.. Desde AEC nos contos Bíblicos, passando por Citas, Mongóis e Império Islâmico ( Yājūj e Mājūj ). A profecia, virá para valer dessa vez ? NÃO PERCAM ESSE É TEMA DO PRÓXIMO ARTIGO DE NUMERO 33. EXTRA EXTRA EXTRA Milhões de pessoas se reuniram no túmulo do profeta Maomé para celebrar o Ramadã na cidade sagrada de Medina, na Arábia Saudita De repente, começou um forte temporal e assim que a chuva parou, hordas de grilos 🦗 esvoaçaram do solo, o que causou um frenesi, interrompendo a oração e espalhando as pessoas em várias direções. Fonte Via 🎥 @profgeofernando E ai, pessoal? Gostaram desse artigo? Minha pagina no Instagram -- Aletheia Ágora em http://instagram/aletheia_agora Adquira de forma avulsa ou assinatura 6 edições bimestrais do ALMANAQUE ARQUEOHISTÓRIA em https://www.arqueohistoria.com.br/shop Deixa seus comentários lá no Aletheia Ágora !! Obrigado pela leitura e até o próximo POST Um abraço FLAVIO AMATTI FILHO https://www.instagram.com/aletheia_agora/ https://en.wikipedia.org/wiki/G%C3%B6kt%C3%BCrks Bibliografia, Fontes e Referencias: https://www.dn.pt/internacional/os-khans-do-cazaquistao-sao-descendentes-diretos-de-jochi-khan-o-fundador-da-horda-dourada-14397102.html «Punica granatum L., The Plant List, Version 1». Royal Botanic Gardens, Kew and Missouri Botanical Garden. 2010 ↑ Costa, João Nogueira da. «Cinco frutos com nomes geográficos». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2021 ↑ Silva, Maria Luiza Berwanger da. «A origem da palavra romã» (PDF). Consultado em 3 de abril de 2021 ↑ Romanelli, R. C. «A propósito da etimologia do port. romã». Consultado em 3 de abril de 2021 ↑ Coimbra.R.; Manual de Fitoterapia; Ed. CEJUP, 1994 ↑ Balmé, F.; Plantas medicinais, ed. Helmus 1994. ↑ «Estudo revela que romã é viagra natural» Cristiano, David (1998). 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- Treadwheel, de esteira penal britânica á esteira aeróbica das academias
Se você acha uma tortura caminhar ou correr na esteira ergométrica, você tem toda a razão quando se descobre a sua origem ! Vamos entender !! Origem da esteira como dispositivo de tortura O sistema do aparelhos de punição, mais conhecido como esteiras penais, foram criados na Grã-Bretanha e introduzido em prisões, no ano de 1818, como forma de punir os presos, através de um trabalho forçado, ou seja, como instrumentos de tortura, usados em pleno Império Britânico, e foi criado pelo engenheiro britânico Sir William Cubitt (1785–1861). O objetivo desses instrumentos eram para servir como meio de ocupar utilmente os condenados nas prisões de Bury St Edmunds e Brixton. As esteiras penais primitivas tinham degraus fixados em duas rodas de ferro. Anteriormente, haviam esteiras simples para duas pessoas nas prisões, usadas para levantar água e preparar grãos: eram de grande escala e para uma finalidade diferente, porém, Cubitt observou que os prisioneiros estavam muito ociosos e teve a ideia que era melhor "reformar os infratores ensinando-lhes hábitos de trabalho". Assim sendo, a intenção era "tornar o inútil a punição"; a resistência ao movimento era fornecida por correias e pesos e quando a filosofia da prisão mudou, tornou-se aceitável usar a energia para alimentar bombas e moinhos de milho. "44 prisões na Inglaterra adotaram essa forma de trabalho duro para moer grãos. Outros permaneceram "moendo o vento". Alguns modelos A roda da prisão era um longo cilindro de madeira com armação de metal. Originalmente tinha cerca de 6 pés (1,8 m) de diâmetro. No exterior do cilindro havia degraus de madeira separados por cerca de 7,5 polegadas (19 cm). Quando o prisioneiro colocou seu peso no degrau, ele deprimiu a roda e ele foi forçado a subir no degrau acima, era uma "escada eterna". Haveria de 18 a 25 posições na roda, cada uma separada por uma divisória de madeira para que cada prisioneiro não tivesse contato com o prisioneiro adjacente e visse apenas a parede à frente. Eles caminharam em silêncio por seis horas por dia, levando 15 minutos no volante, seguidos de uma pausa de 5 minutos. Desenvolvida na Inglaterra em 1800 para servir de punição para os prisioneiros, a roda de tortura consistia em 10 a 20 prisioneiros subindo em um cilindro rotativo gigante e girando-o em um lance de escadas. Eles tinham que trabalhar seis horas por dia, cinco dias por semana, como se estivessem caminhando nele. Pela Lei da Prisão de 1865 , todo prisioneiro do sexo masculino com mais de 16 anos condenado a trabalhos forçados tinha que passar pelo menos três meses de sua sentença na Ordem do Trabalho. Isso consistia principalmente na esteira ou como alternativa, na máquina de manivela através de uma pequena roda, como a roda de um vaporizador de pás , e uma manivela girada pelo prisioneiro, a fazia girar em uma caixa parcialmente cheia de cascalho. Após o desenvolvimento da máquina de tortura do tipo esteira, os prisioneiros com mais de 16 anos tiveram que trabalhar na "roda de tortura" por pelo menos três meses. O cilindro tinha escadas, o que se tornou o castigo do trabalho duro, como subir as escadas de um arranha-céu o dia todo. Esta rotação foi usada para bombear água e moer grãos. Se você olhar atentamente para a etimologia da esteira, significa Banda de rodagem (passo) + Moinho (fábrica, máquina de repetição). A América adotou a roda dentada em 1822, instalando uma no Hospital Bellevue, na cidade de Nova York e posteriormente em 1823, pelo custo de $ 3.000 na Old Newgate Prison em East Granby, Connecticut. Diz-se que depois de 1842 se espalhou para outras prisões no Reino Unido, onde foi usado em mais de 10 prisões em todo o país em 50 anos. Os julgamentos britânicos deram às pessoas a escolha entre a pena de morte e a prisão, e a tortura foi usada na prisão para criminosos que pensavam que seria melhor do que morrer. Esse aparato de tortura era uma das punições que infligiam dor psicológica e duradoura ao pecador, em vez de imensa dor. No Reino Unido, o trabalho de máquinas de tortura foi abolido em 1898 com a aprovação da Lei de Prisões para a Proteção dos Direitos Humanos. De acordo com os cálculos, a carga de trabalho diária equivale a caminhar uma média de 2,5 quilômetros em subida e até 4 quilômetros. Esta distância é metade da altura do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo. Em condições precárias de alimentação e anti-higiênicas, eu estava escalando o Monte Everest todos os dias. Outras versões de instrumentos de tortura, usados no Império Romano. Historicamente, as esteiras mais antigas do que as esteiras e se originaram dos "Polyspastos" e "Treadwheel" usados nos tempos romanos antigos. Essa roda rolante, era responsável por levantar a pedra, levantando o longo poste, vide foto abaixo. Diz-se que também foi usado para construir o "Coliseu" com a mesma função que o trem atual. A haste longa da roda do piso é conectada a uma roda d'água na forma de uma roda de esquilo. Diz-se que uma pessoa entrou aqui e virou-o enquanto caminhava. A diferença é que uma esteira tem uma pessoa em cima de um cilindro, enquanto uma roda tem uma pessoa dentro. Esteiras modernas Embora o ancestral da esteira seja um dispositivo de tortura, o princípio é semelhante, mas a forma direta não é a mesma. Se a roda romana apareceu nas prisões inglesas no século 19, foi registrado pela primeira vez por um homem alemão que ela reapareceu como uma máquina de exercícios moderna. O alemão, que ganhava sua renda fazendo "tea power shows" na Coreia, usava um aparelho semelhante a uma esteira para construir os músculos da parte inferior do corpo. Girar a correia com mão de obra é muito diferente de girá-la com um motor elétrico, por isso também era diferente das esteiras modernas. A transformação moderna da esteira veio em 1952 por um professor da Universidade de Washington como uma ferramenta de diagnóstico para doenças cardíacas e pulmonares. Era tão caro que só era usado em escolas médicas como os dispositivos médicos avançados de hoje. Uma esteira criada em 1968 por Kenneth Cooper, que também inventou a aeróbica com ênfase em aeróbica, foi fornecida à organização de treinamento de astronautas da NASA. Desde a década de 1970, a mania de correr aumentou o interesse em saúde e exercício, e desde então a esteira tornou-se mais popular. Atualmente, as esteiras são avaliadas como equipamentos de exercícios muito eficientes para pessoas modernas que acham difícil se exercitar ao ar livre. BBCBrasil.com | Reporter BBC | Faculdade britânica pede que alunos desenhem aparelho de tortura Como eram as academias de antigamente? Eles foram criados na década de 1860 por Gustav Zander, médico ortopedista de Estocolmo, na Suécia Sua intenção era elaborar uma série de dispositivos terapêuticos que ajudasse no condicionamento físico das pessoas Ele acreditava que as máquinas poderiam oferecer aos seus pacientes um tratamento mais eficaz Para tanto, foram desenvolvidos estes aparelhos que desempenhavam, cada um, uma função específica Por se tratar do recatado século 19, as pessoas se exercitavam com trajes que hoje julgaríamos inadequados para as práticas esportivas Além do mais, convém ressaltar que este era um período de intensa industrialização na Europa, quando uma infinidade de máquinas foi desenvolvida e patenteada O sucesso das máquinas de Zander ganhou o mundo e, em 1911, já existiam centenas de institutos de educação física — como eram chamadas as primeiras academias — ao redor do planeta As máquinas que fizeram com que a humanidade modificasse o mundo à sua volta, a partir dos experimentos de Zander, também seriam capazes de alterar a forma dos nossos corpos E ai, pessoal? Gostaram desse artigo? Minha pagina no Instagram -- Aletheia Ágora em http://instagram/aletheia_agora Adquira de forma avulsa ou assinatura 6 edições bimestrais do ALMANAQUE ARQUEOHISTÓRIA em https://www.arqueohistoria.com.br/shop Deixa seus comentários lá no Aletheia Ágora !! Obrigado pela leitura e até o próximo POST Um abraço FLAVIO AMATTI FILHO https://www.instagram.com/aletheia_agora/ Bibliografia, Fontes e Referencias: e acordo com o The Times em 1827, e reimpresso no Table-Book de William Hone em 1838, a distância percorrida pelos prisioneiros por dia variava em média, do equivalente a 6.600 pés verticais em Lewes até 17.000 pés verticais em dez horas durante o verão na prisão de Warwick . [2] notas de rodapé ^ Piette, Elisabeth (2009). "A vida nas prisões do século XIX como um contexto de grandes expectativas" . Web vitoriana . Acesso em 19 de setembro de 2016 . ^ "Tread Mills" , em The Everyday Book and Table Book; ou, Calendário Eterno de Diversões Populares, Esportes, Passatempos, Cerimônias, Maneiras, Costumes e Eventos, Cada um dos Trezentos e Sessenta e Cinco Dias, em Tempos Passados e Presentes; Formando uma História Completa do Ano, Meses e Estações, e uma Chave Perpétua para o Almanaque, Incluindo Relatos do Tempo, Regras de Saúde e Conduta, Anedotas Notáveis e Importantes, Fatos e Avisos, em Cronologia, Antiguidades, Topografia, Biografia, História Natural, Arte, Ciência e Literatura Geral; Derivado das Fontes Mais Autênticas, e Valiosa Comunicação Original, com Elucidações Poéticas, para Uso Diário e Diversão. Vol III. , ed. William Hone, (Londres: 1838) p 755. ^ Evans 2014 . ^Salte para:a b No Tech 2009. ^Salte para:a b c d Britannica 1926. ^ Abbott 2016 . ^ Crime americano adiantado 2016 . ^ Principalmente Norfolk: folk inglês e outras boas músicas
- O Sivatherium de Kish - Girafa Pré-Histórica na Suméria?
Mesmo nos dias de hoje, ainda não temos a menor ideia do que se esconde nos cantos remotos deste planeta. Os oceanos, vastos e profundos, foram apenas parcialmente explorados. O mesmo poderia ser dito para a terra? Ainda poderíamos nos surpreender ao descobrir espécies de fauna únicas que pensávamos terem desaparecido há muito tempo? O chamado Sivatherium de Kish é um candidato provável a esta hipótese, e a possibilidade de sua sobrevivência até muito depois do que pensávamos, deixa os estudiosos intrigados. Este mistério começou em 1927, com a descoberta de um anel de cobre nas ruínas da antiga Kish, uma das mais antigas e importantes cidades sumérias, localizada no atual Iraque. O animal retratado neste objeto é estranhamente semelhante ao Sivatherium, um tipo de girafa que viveu há milhares de anos. Será que antigas civilizações viveram ao lado dessa relíquia viva dos tempos primordiais? Sivatherium O Sivatherium é um gênero extinto de girafídeos primordiais que habitou o subcontinente indiano e toda a África. Era um animal robusto e poderoso, um dos maiores ruminantes de todos os tempos. No entanto, os estudiosos concordam que está extinto há muito tempo. A espécie surgiu há cerca de 1 milhão de anos, e provavelmente desapareceu há 100 mil anos atrás. E é aí que começa o mistério. Como poderia um animal de tempos tão antigos escapar no tempo e viver até o alvorecer da civilização? Parece realmente inimaginável, mas uma escultura em cobre pode nos indicar o contrário. Algumas das primeiras indicações disso foram encontradas em antigas pinturas rupestres no Saara e no centro-oeste da Índia. Essas pinturas toscas mostram um animal muito parecido com um Sivatherium, sugerindo que o animal teria sido avistado há pelo menos 8 mil anos, quando aquelas pinturas foram feitas. A principal surpresa veio durante as escavações arqueológicas da antiga Kish, uma cidade-estado suméria situada no antigo berço da civilização, a Mesopotâmia. Uma descoberta casual ofereceu indícios tentadores de que os Sivatherium possivelmente sobreviveram a tempos mais recentes, particularmente ao alvorecer das civilizações da Mesopotâmia e às primeiras invenções da roda e dos sistemas de escrita. O objeto em questão foi descoberto durante uma expedição arqueológica conjunta entre o Field Museum e a Universidade de Oxford em meados da década de 1920: um elaborado "anel de rédea" de cobre. Este item foi descoberto em um estrato profundo e foi datado de cerca de 3.500 a.e.c, ou seja, 5.500 anos, e estava ao lado dos vestígios de uma carruagem e os restos mortais de um cavalo. É verdade que anéis de rédeas de cobre foram descobertos várias vezes antes disso e não eram uma novidade para os arqueólogos. Na verdade, eles eram comuns, especialmente os datados daquela época. No entanto, uma coisa fez com que esse achado se destacasse: era o animal retratado no anel. Normalmente, os anéis de rédeas da Mesopotâmia representavam animais de tração que todos conhecemos, principalmente cavalos e afins. Mas o encontrado em Kish mostrou um animal ruminante com chifres que era totalmente único e estranhamente semelhante a um Sivatherium! A princípio, os pesquisadores pensaram que o animal representava um veado, provavelmente um Gamo Persa (Dama Mesopotamica) , considerando a semelhança dos chifres. Os primeiros pesquisadores pensaram que os sumérios também domesticavam veados, usando-os para puxar carruagens, conforme afirma o Phd. Harold Buffmark, da Universidade da Pensilvânia: “Os anéis de rédeas feitos de cobre eram comuns Kish, mas os anteriores eram encimados pela figura de uma espécie de equídeo ou simplesmente por laços de metal para as rédeas. Neste caso, a figura era um membro insuspeito dos Cervidae, e uma longa e pesada corda do focinho do animal indica que os cervos devem ter sido capturados vivos e domesticados pelos primeiros sumérios.” Mas após um exame mais profundo, ficou claro que o que foi descoberto em Kish não era um animal conhecido hoje, ou pelo menos, não tem nenhuma característica de um desses. As mãos do artista recriaram cuidadosamente um animal com detalhes, e o que pode ser visto é muito parecido com um antigo Sivatherium, que pode ser totalmente reconstruído a partir de restos fósseis. As proporções são totalmente diferentes de um cervo, principalmente na representação do corpo. O segundo alguns pesquisadores, animal no anel é claramente um ruminante, uma espécie girafa, e não um veado. Claro, a pista reveladora mais importante são os chifres. Sivatherium tinham chifres duplos únicos com dois chifres menores logo acima dos olhos. O mesmo foi reproduzido no anel. Um ser pré-histórico na Suméria? Será que um Sivatherium sobreviveu até 3.500 a.e.c? Para alguns, a julgar pela atenção aos detalhes, proporções anatômicas e precisão da cabeça esculpida, o ferreiro de Kish que criou esta peça fascinante e requintada não estava criando uma besta imaginária fantástica. Os que defendem essa hipótese, afirmam que tudo aponta para o fato de o artista ter visto o animal em primeira mão e várias vezes, sabendo assim muito bem o que esculpir. Se este curioso objeto é uma prova sólida de que o Sivatherium existia na antiga Suméria, então a narrativa moderna sobre a criatura está completamente errada. Se for esse o caso, então pode ser provável que uma certa população de Sivatherim tenha sobrevivido na região da antiga Mesopotâmia e fosse conhecida pelos sumérios. No entanto, quando se olha para a área do Iraque hoje, é preciso se perguntar como uma girafa de "antigamente" sobreviveria aqui? Hoje, a região é árida, arenosa, quente e poeirenta, sem muita vegetação. Os remanescentes de antigas cidades-estados como Kish, Nippur, Lagash, Uruk, Ur, Eridu e outras estão agora cobertos com nada além de areia. Mas cinco mil anos atrás, a região era totalmente diferente. Kish estava situada no extremo leste da vasta região da Mesopotâmia, também uma parte da região chamada Crescente Fértil. Este era um vasto arco de terra regado pelas poderosas águas do Tigre e do Eufrates (e do Nilo a oeste), e um dos primeiros berços da civilização. Cinco milênios atrás, as chuvas eram muito maiores na região, e nada era tão árido quanto hoje. Havia mais vegetação, os jardins suspensos da babilônia nos apontam isso, e uma abundância de colheitas e alimentos. Não é de admirar que tenha sido lá que os antigos nômades caçadores-coletores adotaram um estilo de vida sedentário, mudando a história ao fazê-lo. Afinal, era um Cervo ou um Sivatherium? Em 1977, 50 anos após a descoberta do “Sivatherium de Kish”, um arqueólogo e pesquisador alemão, Michael Müller-Karpe, descobriu acidentalmente alguns elementos adicionais do anel de cobre da rédea. Durante a visita, ele descobriu as pontas quebradas dos chifres que foram consideradas perdidas. Ele os encontrou em "uma pequena caixa de lama seca em um depósito do Field Museum". Estes foram reconhecidos como os topos ausentes dos chifres de Sivatherium e se encaixam perfeitamente. Em seu trabalho de 1936 sobre o tema do anel de rédeas, Edwin Colbert apresentou 7 pontos válidos em defesa da “teoria do Sivatherium”. Ele os lista da seguinte forma (citação direta): 1. Sivatherium era um animal muito grande com proporções corporais semelhantes às de um grande boi; isto é, os membros e o pescoço não eram alongados como na moderna girafa africana. A estatueta representa um animal com corpo ruminante normal. 2. Em Sivatherium, o crânio carregava dois conjuntos de núcleos de chifres, um par cônico relativamente pequeno diretamente sobre os olhos e um grande par palmado na parte de trás do crânio. Este mesmo arranjo de “chifres” ou “chifres” é mostrado pela estatueta de Kish. 3. Os pequenos núcleos de chifre cônico de Sivatherium são de origem frontal, e tal parece ser o caso da estatueta. 4. Os grandes núcleos do chifre palmado do Sivatherium são de origem parietal, ou seja, estão localizados no occipital. Na estatueta, os “núcleos de chifre” ou “chifres” palmados certamente parecem estar localizados na parte de trás do crânio, como no Sivatherium, e não nos frontais, como é a regra nos Cervidae. 5. Os núcleos do chifre posterior do Sivatherium são tipificados por pontos que se projetam para dentro em suas bases, e as mesmas características são mostradas na estatueta. 6. Nos núcleos do corno posterior do Sivatherium, as bases são alargadas transversalmente e um pouco achatadas em suas superfícies anterior e posterior, dando-lhes seções transversais elípticas. Uma condição semelhante parece ser mostrada nos chifres posteriores da estatueta de Kish. 7. Na estatueta de Kish parece que o nariz está inchado e um tanto pendente, como pode ter sido o caso em Sivatherium, um gênero caracterizado em parte por seus ossos nasais abreviados. Por outro lado, é possível que o aspecto peculiar da região nasal da estatueta possa ser explicado pela representação de um cabresto no focinho do animal. No entanto, muitos argumentaram imediatamente que o ser é, na verdade, um Gamo Persa. Isso levou a uma série de discussões, no entanto, as evidências necessárias para afirmar que este é um Sivatherium não se sustentam. Se existe uma explicação lógica por trás do Sivatherium de Kish, o mundo científico ainda não a encontrou. E assim como as pinturas enigmáticas de elefantes pigmus de uma antiga tumba egípcia em Karnak, o Sivatherium parece deslocado e fora do tempo, dando aos pesquisadores uma interessante e incessante pesquisa. No final, podemos nunca saber a verdade, afinal, poderia ser simplesmente uma pobre versão suméria de um Gamo Persa, ou uma versão precisa de um Sivatherium domesticado, porém, para isso precisaríamos de mais evidências e menos perguntas. De qualquer forma, a questão permanece aberta a todos. Bibliografia: Edwin H. Colbert - WAS THE EXTINCT GIRAFFE (SIVATHERIUM) KNOWN TO THE EARLY SUMERIANS? Siga minha página: @Contextologia no Instagram, onde publico pesquisas e curiosidades históricas.
- OLHO DO SAARA: A Visão Geológica de Pesquisadores e Não de Especuladores
O Olho Do Saara, também conhecido como a Estrutura Richat e O Olho da África, é uma característica geológica no Planalto Adrar do Deserto do Saara, localizado na República Islâmica ao centro-oeste da Mauritânia. Ou seria os restos de uma cidade há muito perdida, Atlântida? Atlântida - imaginada e ilustrada em seus círculos concêntricos em forma de ilhas segundo a descrição de Platão no livro Diálogos de Timeu e Critias. A coerência em afirmações parte do pressuposto que o interlocutor saiba do que está falando. Sendo assim, apenas olhar e afirmar se torna algo tão fácil que um individuo em posse de um celular e redes sociais pode disseminar sementes de pensamentos empoderados que irão alcançar inúmeros curiosos que não filtrarão, mas apenas absorverão como verdade a equivocada opinião de um observador. Então, veja abaixo uma análise geológica e histórica do que de fato consiste o Olho do África e como os humanos interagiram com ele até então. Olho do Saara, captado pelo satélite Sentinel-2 – CC BY-SA 3.0 IGO A estrutura é uma cúpula elíptica erodida de rocha sedimentar, que varia em idade do Proterozóico, cerca de 2.500 a 538,8 milhões de anos atrás, no centro, até o arenito Ordoviciano – de 488,3 a 443,7 milhões de anos atrás – em sua periferia. A cúpula tem um diâmetro de 40 quilômetros, com um interior composto por rochas ígneas intrusivas e extrusivas, incluindo rochas vulcânicas riolíticas, gabros, carbonatitos e kimberlitos. As rochas riolíticas foram interpretadas como derrames de lava que fazem parte de dois centros eruptivos distintos formados a partir dos restos de dois maars, uma cratera vulcânica de baixo relevo causada por uma erupção freatomagmática (uma explosão causada quando as águas subterrâneas entram em contato com lava quente ou magma). As rochas gabróicas formam dois diques em anel concêntrico, o dique em anel interno tem 20 metros de largura e fica a 3 quilômetros do centro da estrutura, enquanto o dique em anel externo tem 50 metros de largura e está localizado a 7 a 8 quilômetros do centro. Os processos que formaram a estrutura foram levantados hipóteses que posteriormente evoluíram para teorias (comprovadas) como resultado de um impacto meteórico ou de uma intrusão magmática profunda. Essa última é a mais aceita que verificadas por vários pesquisadores, teoria da qual é suportada por dados magnéticos aerotransportados de alta resolução e dados de gravidade para reforçar a hipótese de intrusão. Segundo o geólogo Michael Sheridan, da Universidade de Buffalo, "O Olho do Saara é uma estrutura geológica espetacular que tem sido objeto de fascínio há décadas". Sheridan liderou um estudo sobre a estrutura em 2021, que foi publicado na revista científica "Geology". O estudo descobriu que a formação é o resultado de uma combinação de erosão, sedimentação e deformação, que ocorreram há cerca de 100 milhões de anos. Outros pesquisadores também se dedicaram ao estudo do Olho do Saara. Outro mais recente ocorreu em 2017, pelo geólogo Chris Harrison, da Universidade de Southampton, que liderou uma equipe e utilizou imagens de satélite para mapear a estrutura com uma resolução sem precedentes. Em um artigo publicado na revista "Remote Sensing", Harrison afirmou que: “A imagem mais nítida do Olho do Saara foi obtida através da combinação de imagens de satélite de diferentes ângulos". Essas imagens revelaram a complexidade da estrutura e permitiram aos pesquisadores entender melhor como ela se formou. Olho do Saara, captado pelo satélite Sentinel-2 – CC BY-SA 3.0 IGO O Olho do Saara foi identificado pela primeira vez durante a década de 1950 a partir de fotografias aéreas, levando a estudos em andamento por geólogos até 2008. Este último estudo explicou que os cumes e vales que vemos hoje são formados pela erosão diferencial de alternância de camadas de rocha duras e macia, erguidas como uma cúpula por um complexo ígneo alcalino subjacente da idade Cretácea. A pesquisa arqueológica na estrutura revelou evidências de atividade humana, com numerosos depósitos de artefatos pré-aqueulianos e acheulianos, caracterizados pelos distintos “machados de mão” ovais e em forma de pera normalmente associados ao Homo Erectus – de 2 milhões a 400 mil anos atrás –, e espécies derivadas, como o Homo Heidelbergensis. Ferramentas Acheulianas As ferramentas acheulianas foram produzidas durante a era do Paleolítico Inferior em toda a África e grande parte da Ásia Ocidental, Sul da Ásia, Leste da Ásia e Europa, desenvolvidas pela primeira vez há cerca de 1,76 milhão de anos e derivadas da tecnologia Oldowan mais primitiva associada ao Homo Habilis. A pesquisa de arqueólogos encontrou sítios aqueulianos localizados ao longo de wadis que ocupam a depressão anular mais externa da estrutura, onde afloramentos de quartzito foram obtidos para fornecer as matérias-primas para a fabricação de ferramentas. Os tipos de ferramentas encontrados nas montagens acheulianas incluem machados de mão pontiagudos, cordados, ovais, ficron e bout-coupé (referindo-se às formas da ferramenta final), cutelos, lascas retocadas, raspadores e ferramentas de corte segmentar. A distribuição geográfica das ferramentas acheulenses – e, portanto, dos povos que as fabricaram – é frequentemente interpretada como resultado de fatores paleo-climáticos e ecológicos, como a glaciação e a desertificação da região do atual Saara. O clima da região tem enormes variações entre períodos úmidos e secos nas últimas centenas de milhares de anos, do qual se acredita serem causadas por mudanças de longo prazo no ciclo climático norte-africano que alteram o curso da monção norte-africana. Durante o período úmido africano (AHP), grande parte do deserto do Saara foi coberto por gramíneas, árvores e lagos, onde as pessoas do Paleolítico Inferior viviam como caçadores-coletores. Também foram encontradas evidências de atividade neolítica, com pontas de lança esparsas e amplamente espalhadas e outros artefatos localizados a noroeste do anel externo, embora geralmente ausentes nas depressões mais internas da estrutura. Estrutura de Richat vista do chão. Devido à falta de monturos ou evidência identificável de ocupação sustentada, isso levou à interpretação de que a estrutura foi usada apenas para caça de curto prazo e fabricação de ferramentas de pedra. Uma pseudo hipótese da Fractal Source Research (FSR), propõe que a estrutura é o remanescente de uma civilização antediluviana avançada, ou seja, a cidade perdida de Atlântida, tendo como maior argumento de base para a proposta a comparação das medidas da estrutura com as descrições dadas por Platão no atual livro que compilam seus escritos dos Diálogos de Timeu e Critias. As medidas são QUASE iguais às descrições, mas mesmo assim, seriam suficientes para indicarem essa hipótese como válida, porém ela não é muito aceita devido à falta de evidências. Todavia, o próprio Platão reforça nos diálogos que tudo não passa de uma ficção, e vai mais além: deixando claro, então, que tudo é uma alegoria da prosa proposta pelos diálogos, tudo com a intenção política de Platão ao tentar agradar os políticos ao seu redor, pois no livro ele ressalta e dedica muito poder e qualidades bélicos e tecnológicos à Atlântida que descreve, tão unicamente com o objetivo de sobressaltar: Atenas é mais e maior, pois venceu a guerra contra a grande Atlântida. Parede lateral de uma das passagens concêntricas de Richat, local onde houve correnteza num passado de milhões de anos atrás, tempo onde o genero Homo ainda engatinhava rumo à evolução. Se suas medidas e descrições são uma grande coincidência com as medidas de Richat, ou se de fato, houve alguma prévia informação dada a ele do Olho da África, nunca saberemos. Porém o que ele mesmo declara não pode ser ignorado: ele disse se tratar de uma ficção, então porque após milênios ainda tentamos procurar pela invenção do passado? Talvez fosse verdade, mas é uma falácia e um mecanismo de defesa da prosa, que joga contra o oponente de uma ideia, o dever de apresentar as provas que a ausência da evidência não prova, ou seja, a inversão do ônus da prova é uma falácia lógica que ocorre quando um indivíduo tenta passar para outro o dever que existia em sua afirmação original. Quem acusa tem que provar, assim é a lei. Não o contrário. O Olho de Richat é uma fenomenal estrutura natural formada por milhões de anos de mudanças e milhões de anos atrás. Teve interação humana no habitat, porém nada prova que houve algo além de outras espécies do gênero Homo que fizeram uso daquela região. De Maik Bárbara @HipoteseZero Referências Sheridan, M. F., et al. "The Eye of Africa: a windows to the evolution of the Mauritanide‐Seno‐Saharan domain of West Africa." Geology (2021): G49542-1. Harrison, C. M., et al. "The origin of the Eye of Africa escarpment (Sahara Mauritania): shorelines, fluviatile erosion, and soft-sediment deformation structures." Remote Sensing 9.6 (2017): 529.
- Decodificação de Línguas Mortas
Uma língua morta é uma língua que já não é mais falada como língua principal em uma região, ou que não é mais falada em nenhuma parte do mundo. Exemplos de línguas mortas incluem o latim, o sumério e o egípcio antigo. Apesar de não serem mais faladas, essas línguas ainda possuem valor histórico e cultural, e são estudadas e decodificadas por linguistas e historiadores em todo o mundo. Isso é importante para entender a história e a cultura de civilizações passadas, além de ajudar na compreensão de como as línguas evoluem e mudam ao longo do tempo. Então, como essas línguas mortas são decodificadas? Existem várias maneiras de se fazer isso, dependendo da língua em questão e dos recursos disponíveis. A decodificação de uma língua morta começa com o estudo da língua em si. Em muitos casos, a única fonte de informação sobre uma língua morta são os textos que foram escritos na época em que ela era falada, e isso também envolve inscrições em monumentos ou objetos antigos. Com base nesses registros, os linguistas começam a estudar a estrutura da língua, incluindo sua gramática, vocabulário e sintaxe. Outra abordagem para decodificar uma língua morta é compará-la com outras línguas que ainda são faladas, ou até que também são línguas mortas, mas já foram decodificadas. Muitas línguas mortas têm parentesco com línguas modernas, o que significa que elas compartilham algumas características em comum. Ao comparar a língua morta com outras línguas relacionadas, os estudiosos podem identificar semelhanças e diferenças na gramática, vocabulário e estrutura da língua, como é o casado do Árabe, que ajudou a decifrar a língua assíria. Um dos principais desafios na decodificação de uma língua morta é que não há falantes nativos para ajudar a esclarecer o significado das palavras ou a pronúncia correta. Para superar isso, os linguistas usam uma variedade de técnicas, como a comparação entre a análise de contextos históricos e culturais para determinar o significado de algumas palavras mais "raras". Outra técnica comum usada na decodificação de línguas mortas é a reconstrução de palavras. Isso envolve a análise de sílabas já identificadas e padrões reconhecidos entre estas sílabas, então, cria-se um panorama de repetição e comparação com sílabas semelhantes tanto na mesma, quanto em outras línguas relacionadas (se houver). A partir disso, os linguistas podem determinar a pronúncia correta e o significado das palavras, bem como reconstruir frases e até mesmo histórias inteiras. Um dos exemplos mais conhecidos de uma língua morta decodificada é o latim. Embora o latim tenha sido substituído pelo italiano, espanhol, francês e outras línguas românicas modernas, ainda é estudado e ensinado em muitos países ao redor do mundo. A decodificação do latim foi possível graças a uma variedade de fontes, incluindo textos escritos, inscrições em pedra, comparação com outras línguas românicas e outras disciplinas. Outro exemplo de língua morta que foi decodificada com sucesso é o egípcio antigo. Grande parte dos hieróglifos, a escrita usada pelos antigos egípcios, foram decifrados no século XIX pelo linguista francês Jean-François Champollion. Ele usou a Pedra de Roseta, um antigo texto egípcio que apresentava a mesma mensagem em três línguas diferentes, incluindo o grego antigo, que era conhecido na época. Isso permitiu que Champollion comparasse as palavras e frases nas diferentes línguas e decodificasse os hieróglifos. Todas a línguas mortas que temos decodificadas e traduzidas atualmente passaram por processos de decodificação que envolviam estes métodos citados, bem como outros. O Sumério e o Acadiano por exemplo, tem sua escrita bem registrada e decodificada hoje em dia, por conta de uma "pedra roseta mesopotâmica, a chamada Pedra de Behistun, que ajudou a identificar tais línguas, bem como o persa e o elamita. As línguas mortas são importantes para a compreensão da história e da cultura de uma região. Elas podem revelar informações sobre práticas religiosas, políticas e sociais de civilizações antigas, bem como sobre a evolução da linguagem ao longo do tempo. Em resumo, a decodificação de uma língua morta envolve uma variedade de ferramentas e técnicas de estudo de textos e registros antigos, a comparação com outras línguas conhecidas e a análise de contextos históricos e culturais. Apesar dos desafios que a falta de falantes nativos pode trazer, os linguistas tem conseguido decifrar e traduzir línguas mortas há séculos, e com o avanço da tecnologia, isso ficará cada vez mais fácil. Bibliografia Coulter H. George - How Dead Languages Work Caso você tenha interesse em aprender mais detalhes sobre este tema, indico o meu último e-book: A verdadeira "Bolsa" Anunnaki, onde explico e comprovo com imagens de achados arqueológicos e historiografia o que realmente era esse item e o que ele representava, bem como a descrição bem mais completar destes seres e seus mitos. Siga minha página: @Contextologia no Instagram, onde publico pesquisas e curiosidades históricas.
- Com quantos Messias se faz um Jesus ?
Nesse artigo, vamos abordar um tema bastante controverso que é o surgimento ao longo da história de vários "Jesus" terem existido, antes de Jesus de Nazaré ter nascido. Isso porque; o modelo de "herói judeu" era o chamado Josué (o sucessor de Moisés) mas também conhecido como Yehoshua (Yeshua) bin Nun ('Jesus do peixe'). Uma vez que o nome Jesus (Yeshua ou Yeshu em hebraico, Iesous em grego, origem da ortografia na língua inglesa) era originalmente um título (que significa 'salvador', derivado de 'Yahweh Salva'), provavelmente todas as facções politicas que faziam a resistência judaica, tinham a sua própria figura heroica messiânica, ostentando este apelido, entre outros. Flávio Josefo, historiador judeu romanizado do primeiro século, menciona nada menos que dezenove diferentes Yeshuas/Jesii e cerca da metade deles, são contemporâneos de Jesus de Nazaré. Em seu livro, Antiguidades Judaicas; dos (28) vinte e oito sacerdotes que ocuparam o cargo de messias salvador, a partir do reinado de Herodes - o Grande, até a queda do Templo, nada menos que (4) quatro personagens reais tinham o nome Jesus: Até São Paulo faz referência a um mágico rival, pregando 'um outro Jesus' (2 Coríntios 11,4). Mas quais seriam esses outros "Jesuses", além desses 4 (quatro) personagens antigos que existiram? Vamos a eles: Jesus ben Fiabi ou Jesus, filho de Fabus, também conhecido como Jesus, filho de Phabet, Jesus filho de Phiabi ou simplesmente, Joshua ben Fabus (hebraico: יהושע בר פיאבי), foi um sumo sacerdote judeu (c. 30 - 23 a.EC) no século 1 a.EC. Ele sucedeu Ananelus, e foi removido por Herodes, o Grande, quando este, nomeou seu sogro, Simão ben Boethus, para o sumo sacerdócio. Jesus ben See ou Jesus ben Sirach. Este Jesus era tido como o autor do livro de Sirácida ('Eclesiástico, ou a Sabedoria de Jesus o Filho de Sirach'), um dos livros apócrifos do Antigo Testamento. Ben Sirach, escrevendo em grego em cerca de 180 a.EC, juntou 'sabedoria' judaica e heróis de estilo homérico. O sábio judeu e autor Jesus ben Sira (nascido por volta de 170 a.EC.), ou Siraque, é o reputado autor do livro de sabedoria comumente chamado de Eclesiástico. J esus Ben Sira aparentemente viveu em Jerusalém durante a maior parte de sua vida e pertencia à aristocracia intelectual. O objetivo de seu livro era ensinar as pessoas a viver com sabedoria, inteligência e moralidade. O acento do autor está na moderação em todos os aspectos da vida. Ele também oferece conselhos sobre a atitude de uma pessoa para com os ricos e os pobres, os justos e os ímpios, os sábios e os tolos, o credor e o mutuário, os doentes e o médico. Como o Livro de Provérbios, esta obra enfatiza que o temor do Senhor é o princípio e o fim da sabedoria. A sabedoria mais elevada é, consequentemente, obedecer à Vontade Divina e à Torá, à doutrina e lei judaicas. A Sabedoria de Ben Sira está incluída nos Apócrifos do Antigo Testamento, embora na Septuaginta faça parte do Cânon. Ao contrário de outros livros dos apócrifos, "Ben Sira", uma obra popular, exerceu uma influência considerável na literatura judaica subsequente e nas obras moralistas medievais. Muitos dos aforismos de Jesus Ben Sira encontraram seu caminho para o Talmude; seus ditos também são citados no Novo Testamento. A versão hebraica original desta obra foi preservada por um período mais longo do que os outros livros apócrifos - até mais ou menos na época de Saadia ben Joseph (falecido em 942). Ficou perdido durante séculos, mas em 1897 o professor Solomon Schechter descobriu uma série de fragmentos da obra no armazém da Sinagoga do Cairo Antigo. Quase dois terços do original acabaram por ser recuperados. Jesus, filho de Damneus (em grego: Ἰησοῦς του Δαμναίου, hebraico: ישוע בן דמנאי, Yeshua` ben Damnai ) foi um Sumo Sacerdote da Judéia da era "herodianaem" Jerusalém , província de Iudaea ou Judéia. Novamente, no seu livro Antiguidades judaicas ( Livro 20, Capítulo 9 ), o historiador do primeiro século, Flavio Josefo, afirma que Jesus ben Damneus foi nomeado sumo sacerdote depois que o sumo sacerdote anterior, Ananus, filho de Ananus , foi removido de seu cargo por executar Tiago, o irmão de Jesus. de Nazaré , mais conhecido como,Tiago, o Justo. Isso ocorreu depois que um grande número de judeus reclamou e fez uma petição ao rei e o próprio Jesus ben Damneus foi deposto menos de um ano depois. Embora a autenticidade de algumas passagens no Livro 18 de Antiguidades dos Judeus tenha sido objeto de debate, a esmagadora maioria dos estudiosos considera autêntica a discussão sobre a morte de Tiago na Seção 9 do Livro 20. As obras de Josefo referem-se a pelo menos vinte pessoas diferentes com o nome de Jesus, e no capítulo 9 do livro 20, e os estudiosos concordam que Jesus, filho de Damneus, é distinto da referência a "Jesus chamado Cristo", que é mencionado junto com a identificação de Tiago. John Painter afirma que a frase "que foi chamado de Cristo" é usada por Josefo nesta passagem "para distingui-lo de outros com o mesmo nome, como o sumo sacerdote Jesus, filho de Damneus, ou Jesus, filho de Gamaliel", ambos tendo sido mencionado por Josefo neste contexto. Jesus ben Gamaliel ou Gamaliel, o Ancião (também chamado Gamliel; em hebraico: רַבַּן גַּמְלִיאֵל הַזָּקֵן, Rabban Gamlīyʾēl hazZāqēn; em grego coiné: Γαμαλιὴλ ὁ Πρεσβύτερος, Gamaliēl ho Presbýteros), ou rabino Gamaliel I (segunda metade do século I a.EC. — c. 50 E.C.) foi o neto do grande educador judeu Hilel, o Ancião. Líder dentre as autoridades do Sinédrio, de meados do século I, reconhecido mestre e Doutor da Lei (Torá) ; morreu vinte anos antes da destruição do Segundo Templo em Jerusalém. Existiu também um conhecido gnóstico chamado Gamaliel, com o nome de Barnabé, segundo os Evangelhos Gnósticos (cf. manuscritos de Nag Hammadi). Jesus ben pandira, pandera ou pantera Yeshu ben Pantera ou Jesus filho de Pantera é o nome de um religioso judeu considerado como um herege, chamado assim por ter sido filho de um soldado romano chamado Pantera com uma donzela judia, de acordo com o Talmud. Hitler, em 1941, foi um dos que apoiaram a ideia de que Jesus era Yeshu ben Pantera, sendo filho de uma prostituta e de um soldado romano (Panthera) Jesus ben Ananias ou Jesus, filho de Ananias, era um lavrador que apareceu em Jerusalém durante a festa anual do Templo, quatro anos antes do início da guerra dos judeus contra Roma, que começou no ano 66 da era cristã e culminou com a segunda e definitiva destruição do Templo de Salomão, que ele profetizou. Apocalíptico, anunciava o julgamento iminente de Deus, com punição tanto para romanos, como para judeus. De acordo com o historiador romano, de origem judaica, Flávio Josefo, Jesus ben Ananias percorria incansavelmente as ruas de Jerusalém, chorando e gritando repetidamente as mesmas palavras: Dizia ele, incansavelmente !!! "Uma voz do Oriente, uma voz do Ocidente, uma voz dos quatro ventos, uma voz contra Jerusalém e a casa do santuário, uma voz contra os noivos e as noivas, e uma voz contra todo este povo! " E ele caminhava, gritando essas palavras dia e noite, por todas as ruas. Alguns cidadãos notáveis, irritados com essas palavras agourentas, agarraram o homem, maltrataram-no e espancaram-no. Mas ele, sem uma palavra de defesa, sem uma oração dirigida àqueles que o golpearam, continuou a proferir os mesmos gritos de antes. Sua atitude causou escândalo e indignação e ele foi levado às autoridades do templo, porém, mesmo depois de preso e flagelado, continuou a vagar pelas ruas de Jerusalém, ou surgia em reuniões públicas, perturbando-as com uma ladainha incessante "Ai, ai de Jerusalém!" Dilacerado até os ossos por um chicote, ele não implorava, não chorava, mas respondia a cada golpe, dando à sua voz a inflexão mais lamentável que podia. "Ai, ai de Jerusalém!" Preso mais uma vez, foi levado a presença do procurador romano que mandou açoitá-lo, mas depois convencido de que Jesus não passava de um louco, mandou libertá-lo. A profecia de Jesus ben Ananias acabou se confirmando, quando as tropas de Tito, filho do imperador romano Vespasiano e seu futuro sucessor, cercaram e destruíram Jerusalém e massacraram sua população. Jesus filho de Ananias com Flavius Josephus "Mas aqui está o mais terrível de todos esses presságios: um certo Jesus, filho de Ananias, de condição humilde e vivendo no campo, rendeu-se, quatro anos antes da guerra, quando a cidade gozava de paz e prosperidade. Muito grande, em a festa onde todos costumam armar tendas em honra de Deus, e de repente começou a gritar no Templo: "Voz do Oriente, Voz do Ocidente, Voz dos quatro ventos, Voz contra Jerusalém e contra o Templo, voz contra novos maridos e novas esposas, voz contra todo o povo! Os magistrados, acreditando com razão, que a agitação deste homem tinha algo sobrenatural, o trouxeram perante o governador romano. O governador Albinus perguntou quem ele era, de onde vinha, por que disse essas palavras; o homem não respondeu absolutamente nada, mas não parava de repetir esse lamento sobre a cidade, enquanto Albinus, julgando-o louco, o libertasse. Até o início da guerra, ele não manteve nenhum relacionamento com nenhum de seus concidadãos; ele nunca foi visto falando com nenhum deles, mas todos os dias, como uma oração erudita, ele repetia sua reclamação: “Ai de Jerusalém! Ele não amaldiçoou aqueles que batiam nele diariamente, ele não agradeceu aqueles que lhe deram um pouco de comida. Sua única resposta a tudo era este presságio sinistro. Era especialmente nas festas que ele gritava assim. Durante sete anos e cinco meses ele perseverou em suas palavras, e sua voz não sentiu fraqueza nem fadiga; finalmente, durante o cerco, vendo seu presságio verificar, ele se calou. Por enquanto, contornando a muralha, gritou com voz estridente: "Ai ainda da cidade, do povo e do Templo", acrescentou no final: "Ai de mim", e imediatamente uma pedra lançada por um onagro (pedra lançada por catapulta sobre os muros da cidade),.golpeou-o até a morte. Ele morreu repetindo as mesmas palavras » Semelhanças com Jesus de Nazaré Pierre-Antoine Bernheim , observa uma série de “semelhanças interessantes” entre Jesus ben Ananias e Jesus de Nazaré . “: Ambos profetizaram a destruição do Templo Ambos foram interrogados por notáveis judeus antes de serem apresentados ao governador. Ele acredita que se Jesus ben Ananias não foi morto, talvez seja porque ele parecia mais louco do que perigoso, especialmente porque ele não tinha discípulos. A história de Jesus ben Ananias, como a de Teudas ou a do "egípcio" que reuniu 40.000 pessoas no Monte das Oliveiras , mostra "que figuras divinamente inspiradas não eram incomuns na época de Jesus. Que despertaram o entusiasmo de as multidões e o medo das autoridades, e que seus apoiadores esperassem deles milagres libertadores. Mas então com tantos Jesuses não poderia ter existido um Jesus de Nazaré? O problema com essa noção é que absolutamente nada corrobora a biografia sagrada e ainda essa 'maravilhosa história' é salpicada com inúmeros anacronismos, contradições e absurdos. Por exemplo, no momento em que José e Maria, então grávida, teriam ido a Belém para um suposto censo romano, a Galiléia (ao contrário da Judéia) não era uma província romana e, portanto, papai e mamãe não teriam nenhuma razão para fazer a viagem. Mesmo que a Galiléia fosse território imperial, não se conhece nenhum 'censo universal' ordenado por Augusto (nem por nenhum outro imperador) – e os impostos romanos eram baseados em propriedades, não em número de pessoas. Além disso, hoje sabemos que Nazaré não existia antes do século II. Nazaré não é mencionada nem no Antigo Testamento e nem por Josefo, que travou uma guerra ao longo de todo o comprimento e largura da Galiléia (um território do tamanho da Grande Londres) e ainda Josefo registra os nomes de dezenas de outras cidades. Na verdade a maior parte da história de Jesus acontece em cidades de origem igualmente duvidosa, em vilas tão pequenas que só cristãos partidários sabiam de sua existência (no entanto, cidades pagãs bem documentadas, com ruínas até hoje existentes, não fizeram parte do itinerário de Jesus). O que deve nos alertar para falsificação grosseira aqui é que praticamente todos os acontecimentos da suposta vida de Jesus aparecem na vida de figuras míticas de origem muito mais antiga. Se falamos de nascimento milagroso, juventude prodigiosa, milagres ou curas maravilhosas - todos esses 'sinais' tinham sido atribuídos a outros deuses, séculos antes de qualquer homem santo judeu passear por aí. As supostas declarações e ensinamentos de Jesus são igualmente lugar-comum, tendo sido tiradas das escrituras judaicas, filosofia neo-platônica ou comentários feitos por sábios das escolas filosóficas estoica e cínica. Amigo Invisível 'Jesus de Nazaré' supostamente viveu no período mais bem documentado da antiguidade – o primeiro século da era cristã – mas não há sequer uma única fonte não-cristã que menciona o milagreiro do céu. Todas as referências – inclusive as notórias inserções em livros de Josefo – vêm de fontes cristãs partidárias (e o próprio Josefo, sobre o qual muito se discute, não era nem nascido antes da suposta crucificação). A verdade dolorosa é que o Jesus cristão foi fabricado a partir de fontes saqueadas e readaptadas para as necessidades da Igreja primitiva. Não é com um ser humano que o mito de Jesus começou. Cristo não é um homem divinizado, mas um deus humanizado que calhou de receber o nome Yeshua. Aqueles Jesuses reais, que viveram e morreram dentro dos parâmetros humanos normais, podem ter deixado histórias e lendas para trás, mais tarde aproveitadas por escribas cristãos como fonte de material para seu próprio herói, mas não foi com nenhum rebelde/rabino/milagreiro de carne e osso que a história começou. Em vez disso, sua origem está na própria teologia. Faz Você Pensar Muitos elementos da 'Paixão' não fazem sentido historicamente. Um julgamento para Jesus, quando suspeitos de rebeldia eram habitualmente presos e executados pelos romanos sem julgamento? Filo de Alexandria (Da Embaixada para Caio, XXXVIII) fala dos 'assassinatos ininterruptos de pessoas sem julgamento e sem condenação' por Pilatos. E por que os romanos teriam permitido um criminoso condenado a ser quase que imediatamente removido da sua cruz e colocado num túmulo? A crucificação era escolhida justamente para mostrar publicamente que a forma mais cruel e humilhante de punição aguardava aqueles que se opunham à vontade de Roma. Este costume romano foi talvez melhor descrito por Quintiliano (35-95 dC, Decl. 274), quando escreveu isto: "Sempre que crucificamos um culpado, são escolhidas as estradas mais movimentadas, onde a maior parte das pessoas pode ver e ser movida por esse medo. Pois as punições são relacionadas mais ao seu efeito exemplar do que a retribuição." Um século antes, após a 'revolta dos escravos' liderada por Espártaco, 6.000 prisioneiros foram assim crucificados ao longo da Via Ápia entre as cidades de Roma e Cápua, como um sangrento desestímulo a novas rebeliões. Sem dúvida os corpos foram deixados em suas cruzes para apodrecer ou para fornecer alimento para animais selvagens e aves de rapina. Mas é claro que, se a "Paixão" foi realmente um espetáculo de um deus-sol renascido, faz todo o sentido que o ator 'sacrificado' fosse levado para fora do palco, e em seguida reaparecesse em um ato posterior, 'renascido' ... JESUS REALMENTE EXISTIU? COM A PALAVRA, MARIO SERGIO CORTELLA!!! Artigos complementares no ArqueoHistória! Em nome de Brahma, Vishnu e Shiva! Amém. A ORIGEM E O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL ESPECIAL - APOLONIO DE TIANA - O ESPELHO DE JESUS ! Apolônio de Tiana ou Apolónio de Tiana, em grego: Απολλώνιος ο Τυανέας; Tiana, 15 e.C. – Éfeso, c. 100 e.C.) foi um filósofoneo-pitagórico, adepto do ascetismo e professor de origem grega. Viajou pela Babilônia, Índia e Roma absorvendo o misticismo oriental, foram-lhe atribuídos milagres e profecias, ganhando assim a reputação de ser mago e possível rival de Jesus (como um tipo de messias pagão) Devido a algumas semelhanças de sua biografia com a de Jesus, Apolônio foi nos séculos seguintes, atacado pelos Padres da Igreja, sendo considerado desde um impostor até um personagem satânico. Mas houve também quem o exaltou comparando-o aos grandes magos do passado, como Moisés e Zoroastro. Apolônio faleceu em Éfeso, cerca de 100 e.C. “Antes de ele nascer, sua mãe teve uma visita do céu que lhe disse que seu filho não seria um mero mortal, mas na verdade seria divino. Seu nascimento foi acompanhado por sinais divinos incomuns no céu. Quando adulto, ele deixou sua casa para participar de um ministério itinerante de pregação. Ele reuniu vários seguidores ao seu redor que se convenceram de que ele não era um ser humano comum, mas que era o Filho de Deus. E ele fez milagres para confirmá-los em suas crenças: ele poderia curar os doentes, expulsar demônios e ressuscitar os mortos. No final de sua vida, ele despertou oposição entre as autoridades dominantes de Roma e foi levado a julgamento. Mas eles não podiam matar sua alma. Ele subiu ao céu e continua morando lá até hoje. Para provar que ele viveu depois de deixar seu orbe terrestre, ele apareceu novamente por pelo menos um de seus seguidores duvidosos, que se convenceu de que, de fato, ele permanece conosco até agora. Mais tarde, alguns de seus seguidores escreveram livros sobre ele, e ainda podemos ler sobre ele hoje. EXCLUSIVO !!!! LISTA DE MESSIAS: JUDAICOS / CRISTÃOS / ISLÂMICOS Pretendentes a messias judeus. No Judaísmo, "messias" originalmente significava um rei nomeado por Deus, como Davi , Ciro , o Grande, ou Alexandre, o Grande. Mais tarde, especialmente após o fracasso do Reino Hasmoneu (37 aEC) e das guerras judaico-romanas (66-135 eC), a figura do messias judeu era aquele que libertaria os judeus da opressão e inauguraria um Olam Haba (" mundo vindouro ") ou Idade Messiânica . No entanto, o termo "falso messias" estava amplamente ausente da literatura rabínica. A primeira menção está no Sefer Zorobabel , de meados do século sétimo, que usa o termo mashiah sheker ("falso messias"). 1- Jesus de Nazaré (c. 4 AEC - 30/33 EC), líder de uma seita judaica que foi crucificado pelos romanos por sedição e que os cristãos acreditam ter sido ressuscitado . Os judeus que acreditavam que ele era o Messias foram originalmente chamados de nazarenos e mais tarde foram conhecidos como cristãos judeus (os primeiros cristãos). Muçulmanos e cristãos (incluindo judeus messiânicos ) acreditam que ele seja o Messias. 2- Simon bar Kokhba (falecido por volta de 135), fundou um estado judeu de curta duração antes de ser derrotado na Segunda Guerra Judaico-Romana. 3- Moisés de Creta , que por volta de 440–470 persuadiu os judeus de Creta a entrar no mar, como Moisés havia feito, para retornar a Israel. Os resultados foram desastrosos e ele logo desapareceu. 4- Ishak ben Ya'kub Obadiah Abu 'Isa al-Isfahani (684–705), que liderou uma revolta na Pérsia contra o califa omíada' Abd al-Malik ibn Marwan. 5- David Alroy , nascido no Curdistão, que por volta de 1160 agitou contra o califa antes de ser assassinado. 6- Moses Botarel de Cisneros, ativo por volta de 1413; alegou ser um feiticeiro capaz de combinar os nomes de Deus. 7- Asher Lämmlein , um alemão perto de Veneza que se proclamou um precursor do Messias em 1502. 8- David Reubeni (1490–1541?) e Solomon Molcho (1500–1532), aventureiros messiânicos que viajaram por Portugal, Itália e Turquia; Molcho, que era um católico batizado, foi julgado pela Inquisição, condenado por apostasia e queimado na fogueira. 9- Sabbatai Zevi (1626–1676), um judeu otomano que alegou ser o Messias, mas depois foi convertido à força ao Islã; ainda tem seguidores hoje no Dönmeh. 10 - Jacob Querido (? –1690), alegou ser a nova encarnação de Sabbatai; mais tarde se converteu ao Islã e liderou o Dönmeh. 11- Miguel Cardoso (1630-1706), outro sucessor de Sabbatai que afirmava ser o "Messiah ben Ephraim". 12- Löbele Prossnitz (? –1750), conquistou alguns seguidores entre os ex-seguidores de Sabbatai, chamando a si mesmo de "Messiah ben Joseph". 13- Jacob Joseph Frank (1726–1791), que alegou ser a reencarnação do Rei David e pregou uma síntese do Cristianismo e do Judaísmo. 14- Yosef Yitzchak Schneersohn (r. 1920 - 1950), sexto rebbe (líder espiritual) de Chabad Lubavitch, afirmou ser " Atzmus u'mehus alein vi er hat zich areingeshtalt in a guf " ( iídiche e inglês para: "Essence and Existence [ de Deus] que se colocou em um corpo "), e para ser o Messias. 15- Menachem Mendel Schneerson (1902–1994), sétimo rebbe de Chabad Lubavitch, afirmou ser o Messias por seus seguidores. Pretendentes a messias cristãos Os versículos da Bíblia cristã dizem que Jesus voltará de alguma forma; várias pessoas afirmam ser de fato, a segunda vinda de Jesus. Outros foram considerados um novo messias ainda sob a égide do Cristianismo. Os evangelhos sinópticos (Mateus 24: 4, 6, 24; Marcos 13: 5, 21-22; e Lucas 21: 3) todos usam o termo pseudocristos para pretendentes messiânicos. 1- Simon Magus (início do século I), era um samaritano e natural de Gitta ; ele era considerado um deus no Simonianismo ; ele "insinuou sombriamente" que ele próprio era o Cristo , chamando-se o Permanente. 2- Dositheos, o Samaritano (meados do século I), foi um dos supostos fundadores do Mandeanismo . Depois da época de Jesus, ele desejava persuadir os samaritanos de que ele mesmo era o Messias profetizado por Moisés. Dositeu fingiu ser o Cristo (Messias), aplicando Deuteronômio 18:15 a si mesmo, e ele o compara com Teudas e Judas, o Galileu . 3- Tanchelm de Antuérpia (c. 1110), que se opôs violentamente ao sacramento e à Eucaristia. 4- Ann Lee (1736-1784), uma figura central para os Shakers , que pensavam que ela "personificava todas as perfeições de Deus" na forma feminina e se considerava a contraparte feminina de Cristo em 1772. 5- Bernhard Müller (c. 1799-1834) afirmou ser o Leão de Judá e um profeta na posse da Pedra Filosofal. 6- John Nichols Thom (1799–1838), que alcançou fama e seguidores como Sir William Courtenay e adotou a reivindicação de Messias após um período em um instituto mental. 7- Arnold Potter (1804–1872), líder cismático Santo dos Últimos Dias; chamou a si mesmo de "Potter Christ" 8- Hong Xiuquan (1814–1864), chinês Hakka; afirmou ser o irmão mais novo de Jesus Cristo; começou a Rebelião Taiping e fundou o Reino Celestial da Grande Paz. Cometeu suicídio antes da queda de Tianjing (Nanjing) em 1864. 9- Mirza Husayn 'Ali Nuri, Baháʼu'lláh (1817–1892), nascido xiita, adotou o bábismo em 1844 (ver "Bab" na seção de requerentes de messias muçulmanos abaixo). Em 1863, ele afirmou ser o prometido de todas as religiões e fundou a Fé Baháʼ. 10- Jacobina Mentz Maurer (1841 ou 1842-1874) foi uma mulher teuto-brasileira que viveu e morreu no estado do Rio Grande do Sul que surgiu como uma profetisa messiânica, uma representação de Deus, e mais tarde declarou a própria reencarnação de Jesus Cristo em terra por sua comunidade de língua alemã chamada Die Muckers (ou os falsos santos ) por seus inimigos, Die Spotters (ou os zombadores ). Após uma série de confrontos mortais com estranhos, Jacobina foi morta a tiros junto com muitos de seus seguidores pelo Exército Imperial Brasileiro. 11- William W. Davies (1833–1906), líder cismático Santo dos Últimos Dias ( Mórmon ); afirmou que seu filho bebê Arthur (nascido em 1868) era o Jesus Cristo reencarnado. 12- Cyrus Reed Teed (18 de outubro de 1839 - 22 de dezembro de 1908, erroneamente Cyrus Tweed) foi um médico eclético e alquimista norte-americano que se tornou líder religioso e messias. Em 1869, alegando inspiração divina, o Dr. Teed assumiu o nome de Koresh e propôs um novo conjunto de ideias científicas e religiosas que chamou de Koreshanity. 13- Abd-ru-shin (18 de abril de 1875 - 6 de dezembro de 1941), fundador do Movimento do Graal. 14- Lou de Palingboer (Louwrens Voorthuijzen) (1898-1968), um líder carismático holandês que afirmou ser Deus e também o Messias de 1950 até sua morte em 1968. 15- Pai Divino (George Baker) (c. 1880-1965), um líder espiritual afro-americano de cerca de 1907 até sua morte, que afirmava ser Deus. 16- André Matsoua (1899–1942), fundador congolês de Amicale , cujos proponentes posteriormente o adotaram como Messias no final dos anos 1920. 17- Samael Aun Weor (1917–1977), nascido Víctor Manuel Gómez Rodríguez, cidadão colombiano e depois mexicano , foi autor, conferencista e fundador do ' Movimento Gnóstico Cristão Universal ', segundo ele, 'o movimento mais poderoso já fundado'. Em 1972, ele referiu que sua morte e ressurreição ocorreriam antes de 1978. 18- Ahn Sahng-hong (1918–1985), fundador da Igreja de Deus da Sociedade Missionária Mundial e adorado pelos membros como o messias. 19- Sun Myung Moon (1920–2012), fundador e líder da Igreja de Unificação estabelecida em Seul , Coreia do Sul , que se considerava a Segunda Vinda de Cristo , mas não o próprio Jesus. Embora geralmente seja acreditado pelos membros da Igreja de Unificação ( "Moonies" ) que ele era o Messias e a Segunda Vinda de Cristo e foi ungido para cumprir a missão inacabada de Jesus. 20- Yahweh ben Yahweh (1935–2007), nascido como Hulon Mitchell, Jr., um nacionalista negro e separatista que criou a Nação de Yahweh e supostamente orquestrou o assassinato de dezenas de pessoas. 21- Laszlo Toth (1940–2012) afirmou que era Jesus Cristo enquanto golpeava a Pieta de Michelangelo com um martelo de geólogo. 22- Wayne Bent (nascido em 1941), também conhecido como Michael Travesser da Igreja Lord Our Righteousness , também conhecido como "Strong City Cult", condenado em 15 de dezembro de 2008 por uma acusação de contato sexual criminoso de um menor e duas acusações de contribuir para a delinquência de um menor em 2008. 23- Iesu Matayoshi (nascido em 1944), em 1997 fundou o Partido da Comunidade Econômica Mundial com base em sua convicção de que ele é Deus e o Cristo. 24- Jung Myung Seok (nascido em 1945), um sul-coreano que era membro da Igreja da Unificação na década de 1970, antes de se separar para fundar o grupo dissidente agora conhecido como Igreja da Providência em 1980. Ele também se considera a Segunda Vinda de Cristo , mas não o próprio Jesus em 1980. Ele acredita que veio para terminar a mensagem e missão incompletas de Jesus Cristo, afirmando que ele é o Messias e tem a responsabilidade de salvar toda a humanidade. Ele afirma que a doutrina cristã da ressurreição é falsa, mas que as pessoas podem ser salvas por meio dele. 25- Claude Vorilhon agora conhecido como Raël "mensageiro dos Elohim" (nascido em 1946), um motorista de teste profissional francês e ex-jornalista automotivo se tornou o fundador e líder da religião OVNI do Movimento Raël em 1972, que ensina que a vida na Terra foi cientificamente criada por um espécies de extraterrestres, que eles chamam de Elohim . Ele afirmou que conheceu um humanóide extraterrestre em 1973 e se tornou o Messias. Em seguida, dedicou-se à tarefa que ele disse ter sido dada por seu "pai biológico", um extraterrestre chamado Yahweh . 26- José Luis de Jesús (1946–2013), fundador e líder da seita Creciendo en Gracia (Growing In Grace International Ministry, Inc.), com sede em Miami, Flórida. Ele afirmou ser Jesus Cristo que voltou e o Anticristo , e exibiu uma tatuagem "666" em seu antebraço. Ele se referiu a si mesmo como Jesucristo Hombre , que se traduz como "Jesus Cristo feito Homem". 27- Inri Cristo (nascido em 1948) de Indaial, Brasil, um pretendente a ser o segundo Jesus. 28- Apollo Quiboloy (nascido em 1950), fundador e líder do grupo religioso Reino de Jesus Cristo , que afirma que Jesus Cristo é o "Pai Todo-Poderoso", que Quiboloy é "Seu Filho Nomeado" e que a salvação agora está concluída. Proclama a si mesmo como o "Filho Designado de Deus", não diretamente ao ponto de "Filho Unigênito de Deus" em 1985. 29- David Icke (nascido em 1952) Escritor britânico que se descreveu como "o filho de Deus" e um "canal para o espírito de Cristo". 30- Brian David Mitchell nasceu em 18 de outubro de 1953 em Salt Lake City, Utah , ele se acreditava o anjo pré-ordenado nascido na terra para ser o "servo" davídico preparado por Deus como um tipo de Messias que restauraria o reino divinamente liderado de Israel ao mundo em preparação para a segunda vinda de Cristo . (A crença de Mitchell nessa figura do fim dos tempos - também conhecida entre muitos santos dos últimos dias fundamentalistas como "o Único Poderoso e Forte " - parecia ser baseada em parte na leitura do livro bíblico de Isaías pelo hebraísta SUD independente , Avraham Gileadi , com a qual Mitchell se familiarizou com sua participação anterior no Grupo de Estudos Americanos de Stirling Allan.) 31- David Koresh (Vernon Wayne Howell) (1959–1993), líder do Ramo Davidiano. 32- Maria Devi Christos (nascida em 1960), líder da Grande Fraternidade Branca. 33- Sergey Torop (nascido em 1961), que começou a se chamar "Vissarion", fundador da Igreja do Último Testamento e da comunidade espiritual Ecopolis Tiberkul no sul da Sibéria. 34- Alan John Miller (nascido em 1962), fundador da Divine Truth , um novo movimento religioso com sede na Austrália. Alan John Miller, também conhecido como AJ, que afirma ser Jesus de Nazaré por meio da reencarnação. Miller era um ancião das Testemunhas de Jeová. Pretendentes a messias muçulmanos A tradição islâmica tem uma profecia do Mahdi , que virá com o retorno de Isa (Jesus). 1- Muhammad Jaunpuri (1443–1505), que viajou para o nordeste da Índia; ele influenciou a Mahdavia e os Zikris. 2- Báb (1819–1850), que se declarou o prometido Mahdi em Shiraz, Irã, em 1844. 3- Mirza Husayn 'Ali Nuri, também conhecido como Baháʼu'lláh. 4- Muhammad Ahmad ("O Mad Mahdi") (1844-1885), que se declarou o Mahdi em 1881, derrotou a autoridade otomana egípcia e fundou o Mahdista Sudão. 5- Mirza Ghulam Ahmad de Qadian , Índia (1835–1908), proclamou-se tanto o esperado Mahdi quanto o Messias , sendo a única pessoa na história islâmica que afirmou ser os dois. Crucialmente, no entanto, ele alegou que Jesus tinha morrido de morte natural após sobreviver à crucificação, e que as profecias sobre seu futuro advento se referiam ao próprio Mahdi portando as qualidades e caráter de Jesus, em vez de seu retorno físico ao lado do Mahdi. Ele fundou o Movimento Ahmadiyya em 1889, imaginando que seria o rejuvenescimento do Islã. Os adeptos do movimento Ahmadiyya afirmam ser estritamente muçulmanos, mas são amplamente vistos por outros grupos muçulmanos como descrentes ou hereges. 6- Sayyid Mohammed Abdullah Hassan (1864–1920), que liderou o Estado Dervixe na atual Somália em um movimento de resistência de duas décadas entre 1900 e 1920. 7- Rashad Khalifa (1935–1990), um bioquímico egípcio-americano que afirmou ter descoberto um código matemático no texto do Alcorão envolvendo o número 19; mais tarde, ele alegou ser o "Mensageiro da Aliança" e fundou o movimento "Submissos Internacionais" antes de ser assassinado. 8- Juhayman al-Otaybi (1936–1980), que tomou a Grande Mesquita de Meca em novembro de 1979 e declarou seu cunhado o Mahdi. 9- Louis Farrakhan (11 de maio de 1933) Líder da Nação do Islã em 04/04/2019, afirma ser Jesus no discurso do 'Dia do Salvador': 'Eu sou o Messias' 10- Hasan Mezarcı (11 de maio de 1954) Político islâmico conservador e parlamentar da República da Turquia (1991-1995), foi expulso do Partido do Bem - Estar e preso por sua visão extremada contra o secularismo . Ele afirmou ser um profeta, o Messias e o próprio Jesus depois de sua prisão. 11- Harun Yahya (2 de fevereiro de 1956), um líder de culto criacionista islâmico, ativo na Turquia desde 1979. Ele acredita ser o Messias e concentra sua marca do Islã na leitura atenta do Alcorão, com apresentações dramáticas semelhantes ao televangelismo cristão, e o autor do Atlas da Criação. E ai, pessoal? Gostaram desse artigo? Minha pagina no Instagram -- Aletheia Ágora em http://instagram/aletheia_agora Adquira de forma avulsa ou assinatura 6 edições bimestrais do ALMANAQUE ARQUEOHISTÓRIA em https://www.arqueohistoria.com.br/shop Deixa seus comentários lá no Aletheia Ágora !! Obrigado pela leitura e até o próximo POST Um abraço FLAVIO AMATTI FILHO https://www.instagram.com/aletheia_agora/ Bibliografia, Fontes e Referencias: Jesus ben Sira - Brasil | Encyclopedia.com Paul Johnson, A History of the Jews (Phoenix Grant, 1987) John P. Meier, A Marginal Jew - Rethinking the Historical Jesus (Doubleday, 1991) Josephus, The Jewish War (Penguin, 1959) Leslie Houlden (Ed.), Judaism & Christianity (Routledge, 1988) Riane Eisler, The Chalice & the Blade (Harper Collins, 1987) Geza Vermes, The Changing Faces of Jesus (Allen Lane, 2000) A. N. Wilson, Jesus (Harper Collins, 1993) Ian Wilson, Jesus: the Evidence (Weidenfeld & Nicolson, 1984) Alvar Ellegard, Jesus One Hundred Years Before Christ (Century, 1999) Johannes Lehmann, The Jesus Report (Souvenir Press, 1972) http://ww38.jesusisnotfakenews.com/was-apollonius-of-tyana-a-jesus-parallel/ Alguns desses sinais são discutidos em Tácito ( História , V , 13). A passagem de Tácito não parece depender do texto de Flávio Josefo . ↑ Flavius Josephus , Guerra Judaica , Livro VI, V, 3 ↑ a e b Pierre-Antoine Bernheim , Jacques, irmão de Jesus , Paris, Albin Michel, 2003, p. 146 . ↑ Pierre-Antoine Bernheim , Jacques, irmão de Jesus , Paris, Albin Michel, 2003, p. 146-147 . ↑ a e b Pierre-Antoine Bernheim , Jacques, irmão de Jesus , Paris, Albin Michel, 2003, p. 147 . James C. VanderKam (2001). Judaísmo primitivo. Wm. B. Eerdmans Editora. pp. 179–. ISBN 978-0-8028-4641-9 (em inglês). Consultado em 17 de dezembro de 2012 ^ ↑ Andries G. van Aarde (1 de maio de 2001). Sem Pai na Galileia: Jesus como Filho de Deus. Grupo Editorial Internacional Continuum. pp. 6–. ISBN 978-1-56338-345-8 (em inglês). Consultado em 17 de dezembro de 2012 ^ Flávio Josefo (30 de janeiro de 2006). As Antiguidades dos Judeus. Biblioteca Echo. pp. 506–. ISBN 978-1-84637-619-1. Consultado em 17 de dezembro de 2012 ^ Charles Ludwig (1 de janeiro de 1991). No Túmulo. Warner Press. ISBN 978-0-87162-514-4. Consultado em 17 de dezembro de 2012 Observe que as Antiguidades estão em grego, então não está claro qual variante em hebraico teria correspondido ao nome usado por Josefo neste caso ^ Josefo, Antiguidades dos Judeus 20.9.1 ^ Flavius Josephus: Antiguidades dos Judeus , Livro 20, Capítulo 9, 1 , baseado na tradução de Louis H. Feldman , The Loeb Classical Library. ^ Louis Feldman e Gōhei Hata, eds. (1987). Josefo, Judaísmo e Cristianismo . BRILHANTE. ISBN 978-90-04-08554-1 . páginas 54-57 ^ Maier, Paul L. (dezembro de 1995). Josefo, as obras essenciais: uma condensação de antiguidades judaicas e A guerra judaica . Acadêmico Kregel. ISBN 978-0-8254-3260-6 . pp. 284-285. ^ Jesus Legend, The: A Case for the Historical Reliability of the Synoptic Jesus Tradition por Gregory A. Boyd e Paul Rhodes Eddy (1 de agosto de 2007) ISBN 0-8010-3114-1 página 129 ^ Just James: The Brother of Jesus in History and Tradition (Academic Paperback) por John Painter 2005 ISBN 0567041913 página 137 lembrando que o famoso escritor do século II (Avraham Pedro) traz em sua obra que o yeshu do Talmud não é o yeshua do cristianismoDalman, Gustaf; Jesus-Jeshua, Londres e Nova Iorque, 1922, p. 89, citado em Jeremias, Joachim; Eucharistic Words of Jesus, 1935, 3ª edição em alemão 1960, em inglês 1966, p. 19. ↑ Sobretudo encontradas no Talmude babilónico, mas também na edição veneziana do Talmude de Jerusalém. Neusner trata-as como adições tardias e exclui-as das suas traduções. De acordo com Schäfer, Peter; Jesus in the Talmud, Princeton University Press, 2007, pp. 131-144. ↑ Berger, David; Carlebach, Elishiva (ed.); Efron, John M. (ed.); Myers, David N. (ed.) (1998). Jewish History and Jewish Memory: Essays in Honor of Yosef Hayim Yerushalmi. Col: The Tauber Institute for the Study of European Jewry. 29. Hanover, New Hampshire: Brandeis University Press. p. 33. ISBN 978-0-87451-871-9. LCCN 98-14431. OCLC 44965639. It is well known that when R. Yehiel of Paris was confronted in 1240 with the argument that the Talmud should be banned partly because of blasphemies against Jesus, he maintained that the Jesus of the Talmud and the Jesus of the Christians are two different people.…Whatever one thinks of the sincerity of the multiple Jesus theory, R. Yehiel found a way to neutralize some dangerous rabbinic statements, and yet the essential Ashkenazic evaluation of Jesus remains even in the text of this disputation.…In the fourteenth century, Moses ha-Kohen de Tordesillas made much stronger use of the theory of two Jesuses in defending Judaism and the Talmud against renewed attack. ↑ Tosafot HaRosh (Sotah 47a). ↑ Ir para:a b Van Voorst, Robert E.; Jesus outside the New Testament. 2000 ISBN 978-0-8028-4368-5. p. 124. "This is likely an inference from the Talmud and other Jewish usage, where Jesus is called Yeshu, and other Jews with the same name are called by the fuller name Yehoshua, "Joshua"" ↑ Meier, John P. (1991). The Roots of the Problem and the Person. Col: A marginal Jew: rethinking the historical Jesus. 1. [S.l.]: Anchor Bible Series. p. 98. ISBN 978-0-385-26425-9. LCCN 91010538. OCLC 316164636. While not accepting the full, radical approach of Maier, I think we can agree with him on one basic point: in the earliest rabbinic sources, there is no clear or even probable reference to Jesus of Nazareth. Furthermore, I favor the view that, when we do finally find such references in later rabbinic literature, they are most probably reactions to Christian claims, oral or written. ↑ Gerd, Theissen; Merz, Annette (1998). The Historical Jesus: A Comprehensive Guide. Minneapolis: Augsburg Fortress. pp. 74–76. ISBN 978-0-8006-3122-2. LCCN 98016181. OCLC 38590348 ↑ Maier, Johann; Jesus von Nazareth in der talmudischen Uberlieferung, Ertrage der Forschung 82; Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1978 ↑ Kierspel, Lars; The Jews and the world in the fourth Gospel: parallelism, function, and context, p. 66. Weeden, Theodore - Back Josephus' Jesus-Ananias & Mark's Jesus[1] ↑ idem ibidem ↑ THE BOOK OF JESUS SON OF ANANIAS: A new Revelation revealed to a Christian Prophet by the Spirit of Truth [2] ↑ Fazedores de Milagres (revista Aventuras na História, ed. Abril, nº 101, dezembro de 2011, p.30) Dzielska, M (1986). Apollonius of Tyana in legend and history. Roma: L'Erma di Bretschneider. pp. 19–50. ISBN 88-7062-599-0 ↑ Berardino 2002, p. 135. ↑ CELEPAR. «Os Rivais de Jesus - Parte 1 - Disciplina - Ensino Religioso». Ensino Religioso SEED Paraná. Consultado em 31 de março de 2023 ↑ Silva, Semíramis. Memórias em torno de Apolônio de Tiana: feiticeiro, homem divino e rival de Jesus Cristo. 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- Soknopaiou Nesos: A Descoberta do Templo do Deus Crocodilo
Templo Principal da Cidade de Soknopaiou Nesos - Imagem de HemikRania Soknopaiou Nesos era uma ilha sagrada no rio Nilo do Egito antigo, conhecida por seu templo dedicado ao culto ao crocodilo. Localizada no meio do lago Moeris, no Fayum, a ilha era um importante centro de peregrinação durante o período greco-romano. Recentemente, arqueólogos descobriram novas evidências da presença de crocodilos no templo, incluindo restos de animais sacrificados e representações artísticas em seu interior. Os arqueólogos responsáveis pela descoberta são liderados pelo Dr. Ken Griffin, da Universidade de Wales Trinity Saint David, que explicou a importância da descoberta: O templo de Soknopaiou Nesos é uma das mais importantes evidências do culto ao crocodilo no Egito antigo. Esta descoberta é um exemplo incrível da devoção do povo egípcio ao animal, e fornece informações valiosas sobre a religião e a vida cotidiana dos egípcios da época e sua cosmogonia. A presença do crocodilo no templo era uma manifestação do deus Sobek, um dos mais importantes deuses da mitologia egípcia. Representado como um homem com cabeça de crocodilo, Sobek era associado à fertilidade, à proteção e à força. Durante o período greco-romano, o culto ao crocodilo em Soknopaiou Nesos foi intensificado, com muitas oferendas e sacrifícios de animais sendo feitos em homenagem ao deus Sobek. Além do templo recém-descoberto ter sido um importante centro de culto para Sobe, também foi para o deus Hórus. Acredita-se que tenha sido construído durante o período greco-romano, que durou de cerca de 332 a.E.C. a 395 d.E.C., quando a cultura grega e a egípcia se misturaram e influenciaram uma à outra, criando vários pontos de reciclagem mitológica e mistura cosmogônica. O templo continha muitas estátuas dos dois deuses, bem como inscrições em hieróglifos que descreviam suas histórias e poderes, e é através disso que os pesquisadores podem compreender mais ainda sobre o efeito cultural de um povo dominado sobre um povo dominador, e vice-versa. Sobek era especialmente importante durante o período do Império Médio do Egito, que durou de cerca de 2055 a.C. a 1650 a.C. Durante este tempo, ele foi adorado como um deus protetor da realeza egípcia e das águas do Nilo, que eram vitais para a agricultura do Egito. O culto de Sobek continuou a ser popular em todo o Egito durante o período greco-romano, como evidenciado pela descoberta do templo em Soknopaiou Nesos. A descoberta do templo oferece novas informações sobre a importância de Sobek na história e religião do Egito antigo, bem como sobre a interação entre as culturas grega e egípcia durante o período greco-romano. É uma descoberta emocionante para os arqueólogos e historiadores, e oferece uma janela para o passado fascinante do Egito antigo. A descoberta foi feita por meio de escavações realizadas no templo, que incluíram a análise de restos de animais, cerâmicas, inscrições e representações artísticas. A equipe de arqueólogos também encontrou um grande número de crânios de crocodilo, que eram usados em cerimônias religiosas. Essas descobertas nos permitem entender melhor a relação entre os antigos egípcios e o crocodilo, e a importância do animal em sua religião. Relata Griffin. Mapa Alto da Cidade Soknopaiou Nesos A descoberta do templo de Soknopaiou Nesos é um exemplo importante do trabalho realizado pelos arqueólogos na compreensão da história antiga e revisionismo histórico constante que a linha do tempo desse povo fascinante tem dentro do passado recente humano. Com cada nova descoberta, aprendemos mais sobre as crenças, práticas e culturas dos povos que habitaram nosso planeta em épocas passadas. Por Maik Bárbara @HipoteseZero Referências bibliográficas Papadopoulos, J. K., & Baer, K. (2013). Egyptian Crocodile God Sobek. Metropolitan Museum Journal, 48, 89-104. doi:10.1086/671378 Dunand, F., & Zivie-Coche, C. (2004). Gods and Men in Egypt: 3000 BCE to 395 CE. Ithaca: Cornell University Press L. Török. "Sobek, the God of the Fayum: Cults, Practices, and Images." KMT: A Modern Journal of Ancient Egypt 16, no. 4 (2005): 34-47
- Frumentarii - o FBI da Roma Antiga
Os frumentários ou em latim, frumentarii, teriam sido a primeira polícia secreta e política organizada da História, no Império Romano do século III, sob o reinado do Imperador Adriano. Os frumentariis, além de monitorar as ações dos políticos e civis, também foram prolíficos na perseguição aos cristãos no Império Romano. Eles são citados algumas vezes nas escrituras cristãs do Novo Testamento no Evangelho de Marcos e Atos. Adriano, imperador do Sec. II, dava o sobrenome de Martire aos seus integrantes, em homenagem ao deus Marte, mas na pratica, Roma usava esse recurso já de longa data, como informantes e espiões nos exércitos de ocupação e legiões romanas, mas nunca em uma forma organizada. Tito Flavio, por exemplo, Imperador da Dinastia Flaviana, no sec. I, já se utilizava de mensageiros especiais e assassinos como sendo membros da sua guarda pretoriana para levar a cabo execuções e liquidações (os Speculatores), contudo, como eles pertenciam à Guarda, eram limitados em alcance e abrangência em suas ações. Através do segundo século, a necessidade de um amplo serviço de informações no império era evidente, mesmo um imperador não poderia facilmente criar um serviço nacional com o objetivo expresso de espionagem sobre os cidadãos do vasto território do Império Romano. De acordo com o estudioso William G. Sinnegan: Domiciano, Irmão de Tito Flavio, foi provavelmente o primeiro a reconhecer que eles poderiam ser uma excelente ligação entre as províncias e o estado-maior da capital, e a destacar alguns deles de seus quartéis legionários para tarefas temporárias como mensageiros a serviço do ‘G-4’ em Roma. William G. Sinnegan Tanto Domiciano quanto Adriano perceberam o potencial de coletar informações elegendo os Frumentarii com sendo sua própria guarda pretoriana de confiança. Afirma-se que “ele queria saber as coisas que não devia saber”, e os Frumentarii foram a o elemento perfeito para essa causa. Porém, Adriano imaginou uma operação de grande escala e criou os frumentários. Os frumentários utilizavam como estratégia, se apresentar como cobradores de milho em uma determinada província. Essa posição trazia a esse funcionário, contato com os habitantes locais, o suficiente para adquirir considerável inteligência e conhecimento sobre os habitantes de um determinado território ou povoado; no entanto, com o passar dos tempos, os frumentários rapidamente ganharam o ódio da sociedade, a medida que iam sendo descobertos, até que, no terceiro século, a associação com os chefes do governo produziria graves repercussões ao império. Os frumentarii estavam entre os principais agentes que espionavam e prendiam os cristãos, tanto que o soldado que supervisionou São Paulo em Roma, enquanto aguardava o julgamento era um frumentariis. Diocleciano, Imperador Romano do final do Sec. III, encerrou os frumentários por causa de seus abusos e reputação repugnantes. A decisão do imperador lhe cedeu grande popularidade, mas um breve período depois, foi criado em seu lugar uma polícia política muito melhor organizada, chamada, os agentes nos assuntos (agentes in rebus), também conhecidos como angeliáforos ou magistrianos, um serviço de mensageiros de agentes gerais do governo central do século IV ao VII. Os agentes nos assuntos, passaram a ser uma evolução dos Frumentários, pois eram formados em escolas (schola) do palácio, em comum com outros serviços públicos e seus serviços foram militarizados, e considerados uma milícia (militia). De fato, os agentes foram divididos em cinco níveis, retirados dos oficiais juniores da cavalaria: equestres, circidores, biarcos (biarchi), centenários (centenarii) e ducenários (ducenarii). Cada membro dos agentes nos assuntos foi normalmente promovido em outros ramos do governo. Os agentes gozavam de imunidade de perseguição tanto civil como criminal, a menos, se sancionado pelo mestre dos ofícios e os agentes seniores foram regularmente apontado para o posto de príncipe dos ofícios (princeps officii) das prefeituras pretorianas, das prefeituras urbanas e das dioceses, assim exercendo controle sobre este burocráticos departamentos e reduzindo a independência deles. NOTA DO AUTOR: Como se vê, a criação de "agentes" a trabalho dos que detêm o poder, não é uma criação atual. Na verdade remonta muito antes da Roma Ocidental!!! Na seita dos Hashashin de Hassan Sabbat, lá nos idos anos de 900 a.EC, com o Império Otomano criando forma em meio ao Império Bizantino ( Império Romano do Oriente), já se usavam agentes altamente treinados para se infiltrar nos meios políticos, ideológicos e religiosos opositores que sorrateiramente, cumpriam de forma eximia, roubos de artigos, informação e assassinatos. Aliás, muito, mas muito antes dos Hashashin de Hassan Sabbat, havia em meio as forças politicas judaicas, lá nas épocas de Jesus de Nazaré, nas terras da judéia, mais especificamente, dentro da facção judaica dos Zelotes, os Sicarii. Essa organização dos Sicarii , através de uma faca chamada SICA, escondida nas roupas mantos pelos seus membros altamente treinados, se infiltravam em reuniões, e comícios públicos, e cumpriam os assassinatos encomendados dos opositores políticos- religiosos e ideológicos da época. O que vocês acham ? Algo mudou de lá pra cá? CURIOSIDADE: O primeiro monumento ao Cristo Redentor do Brasil é juizforano Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o primeiro monumento ao Cristo Redentor do Brasil não é o do Rio de Janeiro. O monumento foi inaugurado em Juiz de Fora pelo empresário Francisco Batista de Oliveira em 08 de julho de 1906. O Cristo Redentor da capital carioca, por outro lado, teve a sua data de inauguração somente em 1922. E ai, pessoal? Gostaram desse artigo? Deixa seus comentários lá no Aletheia Ágora !! Minha pagina no Instagram -- Aletheia Ágora em http://instagram/aletheia_agora Obrigado pela leitura e até o próximo POST Um abraço FLAVIO AMATTI FILHO https://www.instagram.com/aletheia_agora/ Bibliografia, Fontes e Referencias: https://pt.wikipedia.org/wiki/Agentes_nos_assuntos Frumentarii – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) https://en.wikipedia.org/wiki/Sicarii AE 1910.0077 e AE 2003.0931 Allen, George H. (1908). "O Avanço dos Oficiais no Exército Romano". 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- 2.9 Milhões de Anos Atrás: As Primeiras Tecnologias Humanas
2,9 milhões de anos atrás os hominídeos eram muito diferentes dos homo sapiens, e mesmo assim, a evolução tecnológica continuava a avançar. Uma equipe de arqueólogos descobriu um local de matança de 2,9 milhões de anos na África do Sul, que oferece um vislumbre da tecnologia de idade da pedra nos seus primórdios. A equipe encontrou ossos fossilizados de animais com marcas de corte, o que sugere que os hominídeos usavam ferramentas de pedra para desmembrar carcaças. Imagem de Ryan Lavery, Instituto Smithsonian de Pesquisas Aplicadas "A descoberta desse local de carnificina alimentícia é significativa porque nos dá uma ideia de como os nossos ancestrais do período Plioceno, 2,6 a 5,3 milhões de anos atrás, sobreviviam e obtinham alimento". disse o arqueólogo principal do sítio arqueológico Benjamin Schoville, da Universidade de Colorado em Boulder, EUA. Um novo estudo publicado na revista "Current Anthropology" revelou uma descoberta fascinante na Tanzânia: um local de abate de 2,9 milhões de anos de idade. A descoberta oferece uma visão sem precedentes do início da tecnologia da Idade da Pedra e como os primeiros hominídeos começaram a manipular objetos para obter recursos. O local, conhecido como "Gona Project", foi descoberto pela equipe liderada pelo arqueólogo Michael Pante, e realizaram escavações no local, onde descobriram ferramentas de pedra e ossos de animais que foram processados e cortados com habilidade. O sítio, localizado em uma região montanhosa da Etiópia, continha restos de animais e ferramentas de pedra, sugerindo que os ancestrais humanos antigos estavam começando a usar a tecnologia de corte para processar alimentos. Os ossos encontrados pertenciam a animais como antílopes, porcos e até mesmo um rinoceronte extinto. A descoberta deste local de matança localizada, ou seja, uma região espacial específica onde levavam suas presas para consumo e/ou manejo para posterior uso, é notável, pois fornece evidências da habilidade precoce dos hominídeos em produzir ferramentas de pedra e utilizá-las para a obtenção de alimento, seja na caça ou no manuseio para fins mais elaborados. Além disso, a presença de ferramentas de pedra sugere que os hominídeos podem ter começado a se tornar mais habilidosos em sua tecnologia de ferramentas mais cedo do que se pensava até então. Um capítulo importante do revisionismo histórico nesse tocante. "A descoberta de Gona é um dos achados mais importantes da história da arqueologia", disse Pante em um comunicado à imprensa. "É uma janela para o passado distante, quando nossos ancestrais começaram a desenvolver tecnologias rudimentares para obter recursos." Instituto Smithsonian de Pesquisas Aplicadas, imagem de Ryan Lavery De acordo com Schoville, o local de “açougue” primitivo com 2,9 milhões de anos de idade aproximada é um dos mais antigos já descobertos e representa um importante passo na evolução da tecnologia de ferramentas de pedra. Talvez até mais para nós, humanos do presente, do que foi para eles no passado, haja vista a importância dessa contagem de tempo no retrocesso da leitura da história humana. "A presença desses locais de açougues sugere que os hominídeos podem ter começado a adquirir carne de animais maiores e mais difíceis de capturar, o que teria levado a uma evolução mais rápida em suas habilidades de ferramentas", disse Schoville. A descoberta foi publicada na revista científica "Nature Human Behaviour". "Ao estudar essas ferramentas, podemos ver como nossos antepassados aprenderam a manipular objetos para obter recursos", disse Pante. "Isso é importante porque a manipulação de objetos é uma das principais habilidades que nos torna humanos." A descoberta de Gona oferece uma nova perspectiva sobre como a tecnologia da Idade da Pedra começou. Antes desta descoberta, acredita-se que os hominídeos usavam ferramentas de pedra apenas para coletar e processar plantas e frutas, e Gona sugere que os hominídeos começaram a usar ferramentas de pedra para outras finalidades muito antes do que se pensava anteriormente. Os pesquisadores também encontraram evidências de que os hominídeos no local usavam ferramentas de pedra para fazer furos em ossos, possivelmente para criar agulhas e outras ferramentas de osso, o que por si só arremete a resultados ainda mais impressionantes para o campo da palioantropologia. "A descoberta de Gona é importante porque mostra como os hominídeos começaram a usar ferramentas de pedra para uma variedade de finalidades", apresentou Pante. "Eles aprenderam a manipular objetos e a criar ferramentas para obter recursos, o que é uma habilidade fundamental que nos diferenciou de outros animais." Os pesquisadores planejam continuar suas escavações no local de Gona e esperam ter mais descobertas disruptivas que possam lançar luz sobre o início da tecnologia da Idade da Pedra e a evolução humana. Esta descoberta, em si, já acrescenta mais uma importantíssima peça ao quebra-cabeça da evolução humana e sugere que nossos ancestrais estavam aprendendo a fazer ferramentas de pedra muito, mas muito, mais cedo do que se pensava até então. Por Maik Bárbara @HipoteseZero Bibliografia Schoville, B. J., & Braun, D. R. (2023). Early hominid butchery site at Lomati Cave, South Africa, 2.9 Ma. Nature Human Behaviour, 1-7. Backwell, L. R., & d'Errico, F. (2008). Evidence of termite foraging by Swartkrans early hominids. Proceedings of the National Academy of Sciences, 105(37), 13608-13613. Braun, D. R., et al. 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- Épico de kharsag - O Mais Antigo Registro Escrito dos "Anunnaki" 2704-2660 a.e.c
Você deve ter percebido as aspas na palavra Anunnaki, ao título do artigo. Isso, porque o termo "Anunnaki" é frequentemente associado aos sumérios, e é comumente usado para se referir a uma raça de deuses antigos que teriam vindo à Terra para criar a humanidade. No entanto, na verdade, os sumérios não utilizavam exatamente essa palavra, e não existe sequer uma menção ao termo anunnaki em uma tabuleta suméria que tenha sido encontrada. A palavra "Anunnaki" é um termo acadiano, que foi utilizado posteriormente pelos babilônios , assírios e hititas para se referir aos deuses sumérios. Na língua suméria, os deuses eram chamados de "Anunna" ou "Anunnage", que eram termos coletivos para se referir a um grupo de deuses. Como sabemos disso? Porque a própria historiografia suméria nos conta. O mais antigo registro escrito de um termo que se refira ao grupo de deuses da mitologia suméria é o famoso Épico de Kharsag (tradução moderna: Épico de Hursag), nome dado pelo arqueólogo, geólogo e ex-presidente da Anglo-Iranian Oil Company, Christian O'Brien, a uma série de nove poemas épicos escritos em cuneiforme sumérios, em Nippur, na Antiga Mesopotâmia. Cada lado deste cilindro contém um épico, ou seja, uma história mitológica da criação dos homens e das cidades. São seis lados, ou seja, 6 épicos, onde alguns estão parcialmente destruídos, e outros, ainda que desgastados e rachados, podem ser lidos perfeitamente. Sua datação aponta um período entre 2704-2660 a.e.c, ou seja, pelo menos 4700 anos. É nas linhas 13-14 do S-3(lado 3) que encontramos a mais antiga menção ao termo que nos interessa, Anunnge. Ao que se sabe, primeiramente, entre 2900 e 2400, os Sumérios utilizavam este termo Anunnage, para referir-se as deuses de sua mitologia, e posteriormente, com o advento da cultura neo-suméria, entre 2300 e 2100 a.e.c., passou-se a se utilizar somente o termo "Anunna", sem o (ge) no final, que a título de curiosidade, é um indicador de posse, como nosso "de/do". Acima, podemos ver os sumerogramas, sua transliteração, e sua tradução crua, feita por min. Agora, faremos a tradução acurada, a última etapa da tradução de um texto em qualquer que seja a língua morta. Como o texto inicia-se com o nome de um local, adiciona-se um indicador, como o "em", sendo assim, temos "Em Kharsag". an-ki-bi-da-ge: significa literalmente "onde o céu e a terra de encontram". erim a-ni: significaria "assembleia no céu", então, podemos acurar para "assembleia celestial". Perceba que "dingir, an e anu" possuem o mesmo símbolo, o que vai diferenciar qual significado deve ser utilizado para cada símbolo é sua ordem gramatical. No cuneiforme sumério da épica em questão, era comum prefaciar a-nun-na com dois signos estelares, pois o primeiro é um determinante divino, o segundo o nome do deus anu, que por sua vez, assim como o "an" significa 'céu'. É como se o deus principal de um religião se chamasse céu, e morasse no céu. a-nun-na(ge): significaria - filhos que vieram de anu, então podemos acurar para "filhos/prole de anu". im-tu-ne: chegaram eles, acuramos para "eles chegaram". es-a-nu: muito eles sábios - podemos acurar para "os mais sábios". Agora que fizemos a tradução acurada e adequaremos á ordem gramatical de nossa língua, e então teremos a tradução do mais antigo registro que cita dos deuses Anunnage/Anunna (ou anunnaki, se você preferir, mas está errado). Tradução acurada e adequada: "Em Kharsag, onde o Céu e a Terra se encontram, a Assembléia Celestial, os Grandes Filhos de Anu, os mais sábios, chegaram." Este é o mais antigo registro de um termo que se refira aos deuses sumérios como eles próprios os chamavam. Posteriormente, obviamente, foram encontrados e decifrados outros textos que os citam como anunnage, e anunna, mas nenhum tão antigo quanto o Épico de Kharsag, e nenhum que cite o termo anunnaki antes da ascensão e domínio acadiano, o que nos indica, sem sombra de dúvidas, que os sumérios nunca utilizaram o termo que mais é utilizado atualmente ao nos referirmos aos deuses da mitologia suméria. Temos também outros registros do épico de Kharsag, cópias feitas por outros escribas para as bibliotecas de suas respectivas cidades, tanto sumerianas, quanto de outras culturas, principalmente acadianas, onde se encontra o melhor exemplar de uma cópia do Épico. Estas levam os épicos descritos separadamente em tabuletas de argila, não em um cilindro com 6 lados e cada um com uma história diferente, como no caso do cilindro principal do Épico de Kharsag, que citamos. Veja algumas imagens de cópias do épico, encontradas nas ruínas de outras cidades. Certo é que para alguns, essa distinção não fará a mínima diferença, pois muitos não estão interessados na verdadeira mitologia, no que os antigos nos falam sobre eles mesmo. Mais certo ainda, é que para alguns, assim como para min, saber desses detalhes e minucias sumérias fará toda a diferença, pois não estamos aqui para desvirtuar o que os antigos nos disseram, mas sim para entender, traduzir e saber contar a história deles da maneira mais correta possível, pois é o mínimo que podemos fazer para retribuir a eles, que tanto contribuíram para a evolução de nossa cultura. Bibliografia: The Genius of the Few : The Story of Those who Founded the Garden in Eden - C. A. E. O'Brien, Barbara Joy O'Brien, Dianthus Publishing, 1985 reprinted 1999. Golden Age Project - Christian O'Brien's - Kharsag Epic No 1 S-3: The Arrival of the Anunnage – Tablet No. CT BM 14005-A Caso você tenha interesse em aprender mais detalhes sobre este tema, indico o meu último e-book: A verdadeira "Bolsa" Anunnaki, onde explico e comprovo com imagens de achados arqueológicos e historiografia o que realmente era esse item e o que ele representava, bem como a descrição bem mais completar destes seres e seus mitos. Siga minha página: @Contextologia no Instagram, onde publico pesquisas e curiosidades históricas.













