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  • Foto do escritorFlávio Amatti Filho

A ORIGEM E O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL

Atualizado: 1 de nov. de 2023


A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes da era comum.

É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro.

O chamado ciclo do Natal é celebrado durante 12 (doze) dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.

Assim sendo, o Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade, pois celebrava o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro.

Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão.

Para entender melhor, assista atentamente o vídeo abaixo 👇🏼:



O 25 de Dezembro, representa o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. 🌞
  • Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias.

  • Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa.

  • Os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos.

  • Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza.

  • Até os povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: a festa era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 AEC, para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.

  • Em Roma, século 2, no dia 25 de dezembro, a população festejava em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens.


Pintura “Saturnalia”, de Antoine Callet em 1783.

Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.

Mas NÃÃÃÃOOOOO !!! Essa comemoração não é o Natal.


Trata-se de uma homenagem à data de “nascimento” do deus persa Mitra - o Deus que representava a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos.


Estatua do Deus Mitra -- Museu Britânico.

NOTA:

Durante o apogeu do Império Romano, uma antiga religião inspirada no deus Mitra ganhava força entre o povo.

Apesar disso, ainda hoje é pouco desvendada, dando espaço há muitas especulações.

A maior parte das informações sobre o Mitraísmo é encontrada em poucas referências feitas por autores clássicos, além de algumas estátuas e templos. Por outro lado, não existe nenhum texto redigido pelos próprios mitraístas que expliquem a religião ou seus mitos.


Sendo assim, para compreender um pouco de Mitra e seu culto, é preciso analisar pistas escassas ao longo da história.

De acordo com Plutarco, o culto de Mitra pode ter surgido a partir dos soldados romanos que atuaram na Anatólia. Eles teriam importado a divindade de cultos locais para o Império, misturando com outras referência. Entre elas, por exemplo, está o sincretismo da religião persa com o helenismo, porém em diferentes mitologias de povos de línguas indo-europeias há vários personagens de nome parecidos com Mitra, assim como, Mithras, Mioro e Mihr.


Em escritos do segundo milênio AEC, da região da Anatólia, Mithra aparece como guardião de juramentos e contratos. Além disso, seu nome era usado como sinônimo para pacto e chegou a nomear a dinastia dos reis Mitrídates.


Por outro lado, na crença védica, essa função era exercida por Indra e Mitra protegia a ordem, a verdade e a amizade. Enquanto isso, a religião irânica coloca Mitra como membro de uma trindade completada por Ahura Mazda e Anahita.


Com tantos registros diferentes de Mitra em mitologias variadas, é difícil apontar uma origem precisa para o surgimento do mito.
No entanto, é possível afirmar que rituais, mitos e templos mitraístas foram implantados pelos romanos.

Existem alguns pontos comuns entre mitraísmo e cristianismo. Por causa disso, teóricos dos séculos XVIII e XIX acreditam que uma religião pudesse ter influenciado a outra diretamente.


De acordo com Salomon Reinach, o cristianismo era uma derivação direta do mitraísmo. Isso porque teorias apontam que o mitraísmo também incluía práticas como acender velas, soar sinos, cantar hinos, fazer rituais com pães e vinhos e cultuar um deus único e supremo.

Além disso, os mitreus seriam comandados por padres responsáveis por cerimônias semelhantes a confissão e batismo, por exemplo.


Historicamente, existe uma semelhança que pode ser comprovada.

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Antes de marcar o Natal cristão, o dia 25 de dezembro já era celebrado por seguidores de Mitra.
Os romanos celebravam o deus nessa data, cultuando o Sol durante o velho solstício de inverno.

Buda, Jesus e Krishna = Arquétipos de deuses solares.




O imperador Aureliano instituiu para 25 de dezembro de 274 d.C. o culto oficial do Sol Invicto, patrono dos soldados. Embora não reconhecido oficialmente como o deus Mitra, o deus sol de Aureliano possui muitas características que são próprias do mitraísmo!


Antoniniano do imperador Aureliano. Traz o imperador com coroa radiada no anverso e o deus Sol Invicto no reverso.



- CONCLUSÃO:


O Natal foi "inventado" pelo movimento católico ROMANO para se opor as festas e cultos pagãos já que como visto anteriormente, são cultos e datas celebradas pelos nórdicos e bárbaros que tomaram a Europa quando da queda do império Romano do ocidente e os Romanos tinham uma religião migrada dos gregos, que por sua vez foi migrada dos persas e que por sua vez foi migrada dos Indo Arianos, cujo Deus era o Deus Mitra.


Alexandre o Grande foi o agente que levou essa religião para a Grécia (Mitraismo Helenistico) e por sua vez, os Romanos adotaram essa religião criando o chamado Mitraismo Romano.

O culto ao Deus Mitra esteve presente no Império Romano e que se fundiu com o culto nórdico da celebração do dia 25 de dezembro (Solstício de Inverno) chamado Solis Invictus - Sol Invicto na data que celebrava a volta do Sol no Inverno Nórdico.


A fim de contrapor essa comemoração pagã, o movimento católico da época passou a contrapor essa data comemorativa criando então o dia de nascimento de Jesus, ou seja 25 de dezembro. (Vale lembrar que nessa época, por volta de 350 DC - 400 DC, não existia o calendário gregoriano, mas sim, o calendário Juliano).

Assim sendo, o que se sabe atualmente é que o Natal, enquanto comemoração cristã, não existia até o final do século II EC, e provavelmente até o final do século III EC.

Na época, existia uma discussão entre os grandes nomes do cristianismo sobre a data do nascimento de Cristo, mas nenhuma delas mencionava o dia 25 de dezembro.


O Primeiro Natal


25 de dezembro já era uma data de grande festividade e costumes em homenagem ao Sol Invicto. Assim, de acordo com muitos historiadores, Constantino, o primeiro imperador romano cristão, celebrou pela primeira vez o Natal, em 336 d.C.

Em 350 AEC., o Papa Julio I proclamou o dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Cristo. Dessa forma, Jesus foi associado ao deus Sol, assumindo a forma da luz que trará a salvação para a humanidade.


A religião católica foi promulgada como a religião oficial do Império Romano pelo Imperador Flávio 🤔 Teodósio através do Édito de Tessalônica (380), tornando-a única, oficial e obrigatória em todo império.


Em 381, proibiu todos os ritos pagãos (não cristãos) e dividiu o império em duas partes: Império Romano do Ocidente com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.


Para entender o contexto do IMPERIO ROMANO, acesse o meu artigo "A Dinastia Paleóloga - A última Dinastia do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) - parte 1"






 




Símbolos de NATAL, tais como: Presépio, Árvore de Natal e Papai Noel, são oriundos também de cultos pagãos.

Vamos entender !


O PRESÉPIO DE NATAL:


O presépio de Natal foi uma criação de uma pessoa chamada Giovanni di Pietro di Bernardone ou São Francisco de Assis, no SEC 13 EC ou mais especificamente em 1223.


Giovanni di Pietro di Bernardone, nasceu na cidade de Assis, 1181 ou 1182 — 3 de outubro de 1226), foi um frade católico nascido na atual Itália.


Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo.


Era filho do comerciante italiano Pietro di Bernadone dei Moriconi e sua esposa Pica Bourlemont, cuja família, tinha raízes francesas.

Os pais de Francisco faziam parte da burguesia da cidade de Assis, e graças a negócios bem sucedidos na Provença, França, conquistaram riqueza e bem estar.


Na ausência do pai, em viagem à França, sua mãe o batizou com o nome de Giovanni (João, em português, a partir do profeta São João Batista) na igreja construída em homenagem ao padroeiro da cidade, o mártir Rufino. A origem de seu nome Francesco (Francisco) é incerta

Os pais de Francisco faziam parte da burguesia da cidade de Assis, e graças a negócios bem sucedidos na Provença, França, conquistaram riqueza e bem estar.

Na ocasião do Natal de 1223, em Greccio, na Itália para facilitar a compreensão de sua pregação, São Francisco de Assis montou o primeiro presépio na história, utilizando-se de argila e de animais de verdade. Foi um presépio vivo, com moradores da pequena localidade representando o Menino Jesus na manjedoura, Nossa Senhora, São José, os Reis Magos, os pastores e os anjos. Os animais também eram reais: o boi, o burrico, as ovelha.


A prática acabou espalhando-se por toda a cristandade europeia com o passar do tempo.

Não demorou para que a piedosa iniciativa se espalhasse, transformando-se em costume natalino e dando origem aos presépios esculpidos, que se popularizaram nas igrejas por volta do século XVI por obra dos padres jesuítas.


Simbolizando a Natividade do Filho de Deus, a imagem do Menino Jesus é finalmente ali colocada na noite de Natal.

As principais figuras do presépio são:

  • Nossa Senhora: Mãe de Jesus. Aquela que disse o seu ‘sim’ à vontade de Deus, e por ela a humanidade recebeu Jesus.

  • São José: Pai adotivo. É o homem que o assumiu como filho, que lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de carpinteiro.

  • Menino Jesus: É o Filho de Deus que se fez homem, para dar sua vida pela humanidade.

  • O Anjo: É o mensageiro de Deus, comunicador da Boa Notícia.

  • Os Pastores: Simbolizam a humildade e os pobres, que enxergam no menino Jesus a esperança do reino de Deus.

  • Os animais: simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de pastor era uma das menos reconhecidas.

  • Estrela: Simboliza a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador.

  • Reis Magos: Belchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência. Eles representam a ciência que vai até o Salvador e o reconhece como Deus.

  • Ouro, incenso e mirra: O ouro significa a realeza; era um presente dados aos reis. O incenso significa a divindade, um presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. E a mirra simboliza o sofrimento e a eternidade.


Também é tradicional se pôr uma estrela no topo do presépio, em lembrança daquela que guiou os três reis do Oriente até Belém para venerarem o Salvador: Gaspar, Melchior e Balthazar.

Este retrato, de autor anônimo, é considerado, sem certeza, uma cópia do século XIV do único retrato que teria sido feito ainda em vida do santo, por encomenda de Jacopa de' Settesoli. Está conservado em Greccio

Por fim, a presença dos anjos no presépio evoca o cântico “Glória a Deus nos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade”, mencionado nas Escrituras.


BONUS: OS ESTRANHOS PRESÉPIOS DO VATICANO.






OS TRÊS REIS MAGOS:


Os três reis magos representam todos os povos da terra e são figurados com suas exóticas montarias: camelos ou mesmo elefantes. Há famílias que os posicionam inicialmente longe da gruta e os vão aproximando mais a cada dia, até fazê-los chegar junto ao Menino na festa da Epifania, em 6 de janeiro.


Os nomes dos três reis magos

O nome de cada um deles tem significado:

  • Melchior — significa: “Meu Rei é Luz”;

  • Gaspar — significa: “Aquele que vai inspecionar”;

  • Baltazar — significa “Deus manifesta o Rei”.

Documento encontrado na Biblioteca do Vaticano

A Biblioteca do Vaticano possui um documento chamado A Revelação dos Magos. Esse documento foi descoberto no século XVIII, mas foi traduzido do siríaco antigo apenas no século XXI.

O registro sobre os magos provavelmente foi feito no século II.

O responsável pelos estudos do documento foi Brent Landau, professor de Teologia da Universidade do Oklahoma, especialista em documentos cristãos da Igreja primitiva.

Segundo este registro histórico, os 3 reis magos eram descendentes de Set, terceiro filho de Adão.


Diz-se que na verdade não eram 3 reis, mas sim 12. Muitos cristãos orientais possuem uma longa tradição de que 12 reis magos foram visitar Jesus no seu nascimento.


Porém, o fato de serem 12 não exclui os 3 tradicionais. Muitos afirmam que o destaque dos 3 reis tradicionais vem do fato de terem dado os presentes simbólicos ao menino Jesus. Isso não exclui a existência de outros reis magos nem dos 3 tradicionais.


O documento diz que eles receberam uma profecia de seus antepassados, afirmando que uma estrela apareceria para sinalizar o nascimento do próprio Deus encarnado.



CURIOSIDADE : Os restos mortais dos 3 reis magos


O historiador inglês São Bedas (673-735) foi o primeiro a citar os nomes e descrever os três Reis Magos. Cada um deles representa uma raça: a branca, a amarela e a negra.

Segundo narrativa, os restos mortais foram encontrados na Pérsia, pela imperatriz Santa Helena, no século IV.


Ela os levou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente na época.

A história é documentada pelo livro Historia Trium Regum, de John of Hildesheim, feito no século XIV.


Ainda no século IV, as relíquias foram transferidas para Milão. Em 1164, o Imperador Frederico Barba Roxa saqueou Milão e transferiu as relíquias para a catedral da cidade de Colônia, na Alemanha.

A devoção dos fiéis era tão grande que a catedral precisou ser reformada e ampliada, dando lugar à igreja gótica que está de pé até hoje.
Muitos ainda peregrinam até a catedral pela sua devoção aos reis magos.

Em 1864 e em 2004, o relicário dos 3 reis foi aberto, revelando conter partes dos esqueletos de três homens, no entanto......


Seus crânios indicavam pessoas com idades diferentes: um mais jovem, um de meia-idade e outro idoso.


A ORIGEM DO "PAPAI NOEL" :


Esse é outro personagem que se origina de traços da cultura cristã <> pagã <> cristã que se misturaram ao longo da história.


A origem cristã do Papai Noel remonta a um bispo cristão que viveu na Ásia Menor entre os séculos III e IV EC: Seu nome? São Nicolau.


Esse bispo ficou conhecido por ser extremamente generoso, tendo uma vida marcada por obras de caridade, socorrendo os pobres.


Por outro lado, há uma tradição que liga o Papai Noel a ODIN, deus da mitologia nórdica que era conhecido pelos povos germânicos como um deus que presenteava as crianças na véspera do Yule (pode ser chamado de Jól), festival que acontecia no solstício de inverno no norte da Europa.


Com a cristianização do norte da Europa, houve uma fusão das crenças que envolviam ODIN e SÃO NICOLAU.



ATOR ANTONY HOPKINS - DE ODIN (IMAGEM SUPERIOR) e PAPAI NOEL (ACIMA).


Na Holanda, a cristianização deu origem ao Sinterklaas (remete a São Nicolau ou Santa Claus, no inglês). Essa lenda foi levada à América por imigrantes holandeses.


Dizem que Papai Noel tinha originalmente Roupas azuis mas... na década de 1930, a Coca-Cola pegou a história sobre o Papai Noel e popularizou-a em suas peças de publicidades, fazendo com que a fama do Papai Noel se espalhasse pelo mundo, consolidando sua forma e suas cores atuais, ou seja VERMELHO 😳



Papai Noel não é a invenção da Coca-Cola. Ele vem dos próprios Sinterklaas holandeses tradicionais e, de acordo com alguns, ele pode até ser visto como uma espécie de tataraneto do deus supremo germânico Wodan.

Wodan ou Woden (em inglês antigo: Ƿōden, Também referido como Odin ou Wôdan, (saxão antigo: Uuôden) ) é uma das principas divindades do politeísmo anglo-saxão e germânico. Juntamente com seu equivalente nórdico Óðinn, representa um desenvolvimento do deus proto-germânico *Wōdanaz.

Mais especificamente, ele pode ser encontrado no termo que designa a quarta-feira no idioma inglês, Wednesday (do inglês antigo Ƿōdnesdæġ).



Para contrapor a cor VERMELHA da COCA-COLA, será que é por isso que a PEPSI é AZUL?



Comerciais da Coca Cola Santa, do ARQUEOHISTÓRIA pra vocês!



ARVORE DE NATAL:


A tradição que se popularizou na cultura europeia e permaneceu sendo realizada mesmo com a cristianização da Europa.

A árvore de Natal é um símbolo pagão e está relacionada com um festival religioso dos nórdicos.

A árvore de Natal, por sua vez, é inteiramente pagã. Trata-se de uma tradição que se popularizou na cultura europeia e permaneceu sendo realizada mesmo com a cristianização da Europa. As árvores na Antiguidade eram utilizadas por diferentes povos como decoração ou como parte de seus rituais religiosos.

No que se refere à árvore de Natal, os historiadores remontam sua origem ao Yule, o já mencionado festival religioso realizado pelos nórdicos no solstício de inverno, portanto, bem próximo ao 25 de dezembro.


Com a queda do império Romano do Ocidente, então essa cultura se espalhou pelo norte da Europa, chegando aos países bálticos e permanecendo como tradição na Escandinávia e na Alemanha


Os historiadores não sabem quando essa tradição restrita aos germânicos e nórdicos popularizou-se, o que se sabe é que, no final da Idade Média, já havia vestígios de casas com árvores decoradas.


A prática então se espalhou pelo norte da Europa, chegando aos países bálticos e permanecendo como tradição na Escandinávia e na Alemanha.


A partir da Idade Moderna (Queda do Império Bizantino), a prática de decorar árvores (o pinheiro) no interior da residência, ficou bem popular e, por intermédio dos ingleses, acabou espalhando-se pelo mundo.


Ainda no século XIX, os alemães criaram as bolas de Natal, que passaram a ser parte da decoração da árvore natalina. Antes era comum utilizar maçãs e nozes para a decoração das árvores. As bolas de Natal eram produzidas de vidro.

As árvores na Antiguidade eram utilizadas por diferentes povos como decoração ou como parte de seus rituais religiosos.


Todos os cristãos comemoram o Natal no dia 25 de dezembro?


Não, somente os católicos e protestantes, isto, é, os cristãos ocidentais comemoram o Natal no dia 25 de dezembro. As igrejas cristãs orientais, como a ortodoxa e a copta, comemoram o Natal no dia 7 de janeiro. Essa diferença explica-se pelo diferente calendário que os cristãos ocidentais usam no calendário litúrgico.


No Ocidente, é utilizado o calendário gregoriano; no Oriente, é utilizado o calendário juliano. O primeiro surgiu no século XVI por intermédio do papa Gregório XIII, e o segundo é um calendário fundado por Júlio César no século I AEC.


Mas isso, iremos falar em outro artigo >>> A história e origem do CALENDÁRIOS e a verdadeira data de passagem de ANO NOVO.


Imperdível !! 😜



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FLAVIO AMATTI FILHO - PESQUISADOR - EQUIPE ARQUEOHISTÓRIA

Obrigado pela leitura e até o próximo POST

Um abraço

FLAVIO AMATTI FILHO












Bibliografia, Fontes e Referencias:



  1. «Bible Gateway passage: Matthew 2 - New International Version - UK». Bible Gateway (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2021

  2. Vermes, Geza, The Nativity: History and Legend, Londres, Penguin, 2006, p.22; E. P. Sanders descreve as histórias da natividade como "os mais claros casos de invenção nos Evangelhos" (E. P. Sanders, The Historical Figure of Jesus, 1993, p.85).

  3. Revista universal Lisbonense. UMA Sociedade Estudiosa, Volume 4. Editora Imprensa Nacional, 1845.

  4. Faleiro, Angelita. Desbravando nosso folclore. Editora Biblioteca24x7. ISBN 857893573X, 9788578935733.

  5. Borba, Francisco da Silva. Verbete "Santos Reis". Dicionário UNESP do Português Contemporâneo. Editora UNESP, 2005. ISBN 8571395764, 9788571395763.

  6. Enciclopédia Católica Popular (Paulinas Editora)

  7. «As variantes Melchior e Belchior». Ciberduvidas. Consultado em 25 de Abril de 2014

  8. MACHADO, José Pedro, Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, tomo I, página 210.

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